Professora é encontrada morta na casa de amiga tempos depois de passar por prisão e nudez forçada

A professora de Londres, Reino Unido, recém-formada Jorja Watt, de 27 anos, foi encontrada morta meses após ser despida e trancada nua em uma cela policial, um episódio que teria agravado seu estado emocional, conforme informações do The Mirror. Diagnosticada com transtorno de personalidade emocionalmente instável, Jorja estava prestes a iniciar um emprego na Costa Rica quando faleceu em 1º de setembro de 2024.

Ela havia sido presa sob suspeita de agressão a um trabalhador de emergência durante uma noite na casa de um amigo. Segundo sua família, além de ser presa, a jovem foi forçada a ficar nua. O incidente a teria deixado traumatizada, e ela temia que a ocorrência arruinasse sua carreira. Com o agravamento de sua saúde mental, Jorja abandonou a medicação e passou a frequentar ambientes associados ao uso de substâncias.

No dia de sua morte, ela foi encontrada sem vida no sofá da casa de um amiga, após consumir diversos medicamentos. O exame toxicológico revelou a presença de metadona, pregabalina e di-hidrocodeína, indicando overdose acidental. A legista do caso destacou que Jorja lutava contra sua condição mental e buscava alívio através da automedicação.

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Amigos e familiares descreveram Jorja como uma jovem brilhante, dedicada e sonhadora, que superou diversos desafios para concluir sua formação e perseguir seu sonho de ensinar. Eles também destacaram a falta de suporte adequado para pessoas com transtornos psicológicos e criticaram o tratamento recebido por Jorja durante sua prisão.

A mãe de Jorja, Marie Watt, declarou que sua filha “foi injustamente exposta a uma situação degradante e humilhante, o que a levou a um estado de desespero profundo”. Ela e o pai da jovem formalizaram uma queixa contra a ação policial, cobrando respostas sobre o procedimento adotado.

Autoridades locais informaram que uma investigação interna está em andamento para apurar as circunstâncias da prisão de Jorja e avaliar possíveis falhas na abordagem. Enquanto isso, defensores dos direitos humanos pedem mudanças nas diretrizes de tratamento de pessoas vulneráveis dentro do sistema de justiça criminal.

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