FBI encontra milhares de novos arquivos sobre assassinato de JFK

O Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos encontrou milhares de novos documentos relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy depois que o presidente Donald Trump pediu a divulgação de arquivos confidenciais de inteligência e de segurança sobre o ataque de 1963.

Em um comunicado na terça-feira, o FBI disse que realizou uma nova pesquisa de registros após Trump assinar decreto em janeiro, durante sua primeira semana no cargo, relacionado à liberação. Essa busca resultou em cerca de 2.400 registros recém-inventariados e digitalizados que antes não eram reconhecidos como relacionados ao arquivo do caso do assassinato de Kennedy.

“O FBI fez as notificações apropriadas dos documentos recém-descobertos e está trabalhando para transferi-los para a Administração Nacional de Arquivos e Registros para inclusão no processo em andamento”, afirmou o FBI.

Na semana passada, o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional enviou recomendações a Trump sobre quais documentos confidenciais ele deveria divulgar ao público sobre o assassinato, disse um porta-voz à Reuters na terça-feira. O escritório não divulgou detalhes do plano nem disse quando os documentos seriam liberados.

O fascínio pelo assassinato de JFK, como é conhecido o 35º presidente dos EUA, perdura seis décadas após o evento.

Trump, que retornou à Casa Branca em janeiro, havia prometido durante a campanha divulgar documentos sobre o assassinato.

O assassinato de Kennedy em Dallas, Texas, foi atribuído a um único atirador, Lee Harvey Oswald. O Departamento de Justiça e outros órgãos do governo federal reafirmaram essa conclusão nas décadas seguintes. Mas pesquisas mostram que muitos norte-americanos acreditam que sua morte foi resultado de uma conspiração mais ampla.

Como parte do mesmo decreto, Trump também prometeu liberar documentos sobre os assassinatos do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. e do senador Robert Kennedy, ambos mortos em 1968. Trump concedeu mais tempo para elaboração de um plano para essas liberações.

O escolhido por Trump para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., filho de Robert Kennedy e sobrinho de John F. Kennedy, disse acreditar que a Agência Central de Inteligência estava envolvida na morte de seu tio, uma alegação que a agência descreveu como infundada. Kennedy Jr. também disse que acredita que seu pai foi morto por vários homens armados, uma afirmação que contradiz os relatos oficiais.

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