Ibovespa Futuro sobe com tarifas e negociações sobre Rússia-EUA no radar

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa Futuro operava com forte baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (13), com mercado demonstrando otimismo com fim da guerra na Ucrânia, apesar de seguirem vivos os temores pelas ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos. Donald Trump disse que planeja anunciar tarifas comerciais recíprocas nesta quinta-feira, mas não deu outros detalhes.

Trump afirmou ainda na véspera que conversou por telefonemas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy. No diálogo com o líder russo, Trump apontou que ambos “concordaram que nossas respectivas equipes iniciem as negociações imediatamente”.

Em relação às tarifas, o presidente norte-americano reiterou na quarta que imporá tarifas recíprocas em cada país que cobrar impostos sobre importações dos EUA, uma medida que aumenta as preocupações com uma guerra comercial global e ameaça acelerar a inflação dos EUA.

Na cena doméstica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, realiza reunião às 14h com o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Gomes, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja para Macapa (AP) e Belém (PA).

Às 09h07 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril subia 0,18%, aos 126.625 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 004%, S&P500 caía 0,12% e Nasdaq Futuro subia 0,02%.

Na frente de dados, os agentes financeiros analisarão números de preços ao produtor nos EUA e de pedidos iniciais de auxílio-desemprego, com a divulgação de ambos às 10h30.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista subia 0,03%, aos R$ 5,764 na compra e R$ 5,765 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,16%, aos 5.776 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta, enquanto investidores avaliaram fatores geopolíticos e comerciais.

Os preços do petróleo operam no vermelho, devido às expectativas de que um possível acordo de paz entre Ucrânia e Rússia significaria o fim das sanções que interromperam os fluxos de fornecimento, e a intenção do presidente dos EUA, Donald Trump, de introduzir tarifas recíprocas alimentou o nervosismo inflacionário.

Já as cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, à medida que tarifas de aço e preocupações fiscais superam problemas de oferta.

(Com Reuters)

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