XP: as perspectivas elevadas para os resultados de Embraer, WEG e Marcopolo no 4º tri

Um aumento nas exportações está ajudando a impulsionar o crescimento da China, mas prejudica a lucratividade de indústrias-chave e provoca uma reação negativa de parceiros comerciais (Qilai Shen/The New York Times)

A XP Investimentos tem perspectivas mistas para as empresas de Bens de Capital no quarto trimestre de 2024 (4T24), com forte sazonalidade para WEG (WEGE3) e Embraer (EMBR3) contrastando com um trimestre mais lento para a maioria dos nomes de autopeças.

Em relatório, a equipe de análise destacou que espera que a WEG seja um destaque positivo durante esta temporada de resultados, com preços e mix favoráveis, depreciação do real e o caráter dilutivo das despesas relacionadas à Marathon, sustentando a esperada melhoria da rentabilidade na comparação com trimestre anterior.

Para a Embraer (EMBR3), os analistas esperam que a atenção dos investidores se concentre em sua divulgação de guidance para 2025 (com consenso de margem EBIT ligeiramente acima de nosso cenário-base de 8,0%, implicando espaço limitado para revisões de lucros para cima) e nas indicações da administração sobre campanhas em andamento nos segmentos comercial e de defesa.

Dados os números de entrega e carteira de pedidos relatados anteriormente, juntamente com os níveis de book-to-bill, a XP prevê uma receita líquida implícita de US$ 6,5 bilhões no 2024.

No segmento de autopeças, a XP espera que a Marcopolo (POMO4) seja o destaque positivo, com a continuidade da recuperação das operações externas e uma oferta contra demanda favorável, sustentando as margens em patamares saudáveis.

Por fim, embora preveja uma sazonalidade naturalmente mais fraca para a maioria das autopeças no 4T24, a instituição financeira espera que a Randon (RAPT4) seja um destaque negativo, com despesas conjunturais mais do que compensando o crescimento contínuo da receita.

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