“Serras, ruínas e matas: pintura ao ar livre em Belo Horizonte”

A exposição Serras, ruínas e matas: pintura ao ar livre em Belo Horizonte chega ao Museu Mineiro no dia 20 de fevereiro, reunindo mais de 100 obras do coletivo Pintura ao Ar Livre. Com curadoria de Louise Ganz e Marina Frúgoli, a mostra apresenta pinturas realizadas em espaços urbanos e naturais da capital mineira, explorando a paisagem da cidade de forma crítica e sensível.

O projeto, desenvolvido ao longo de três anos, levou artistas a locais como mineradoras, terrenos baldios, beiras de córregos poluídos e ocupações urbanas, além de parques municipais. Serras, ruínas e matas: pintura ao ar livre em Belo Horizonte propõe uma reflexão sobre os impactos do extrativismo e as disputas territoriais na cidade. “A escolha da pintura ao ar livre possibilita uma imersão na paisagem e nos processos urbanos, criando um diálogo entre arte, meio ambiente e sociedade”, destaca a curadora Marina Frúgoli.

A mostra conta com a participação de 23 artistas e apresenta diferentes técnicas e suportes, como óleo, acrílica e aquarela sobre tela, madeira e papelão. A prática itinerante do grupo revela a cidade sob novas perspectivas, enfatizando tanto os espaços degradados quanto as áreas verdes que resistem às transformações urbanas. “Durante 2024, o grupo percorreu diversos parques municipais, apontando para a urgência de florestar as cidades”, acrescenta Louise Ganz.

Criado em 2022 na Escola Guignard – UEMG, o coletivo Pintura ao Ar Livre promove encontros quinzenais em locais marcados por conflitos socioambientais. Serras, ruínas e matas: pintura ao ar livre em Belo Horizonte reafirma o compromisso do grupo com uma arte engajada, que documenta e questiona a ocupação da cidade.

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