Folha não encontra “especialistas” que segurem mais uma manchete pró-golpistas. Por Moisés Mendes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no seminário nacional de comunicação do Partido Liberal em Brasília. Foto: Gabriela Biló

A Folha fabricou hoje a terceira manchete para tentar desmontar a denúncia contra Bolsonaro e os golpistas, mas o texto contraria a chamada.

Esta é a manchete:

“Ameaça de Moraes a Cid abre brecha para contestar delação que implicou Bolsonaro”.

E o jornal complementa logo abaixo:

“Conduta levou a uma nova linha de apoios e críticas em relação à atuação do ministro do STF”.

Manchete da Folha de S.Paulo sobre denúncia contra Bolsonaro e os golpistas. Foto: Reprodução

Nova linha? A Folha saiu atrás dos ‘especialistas’ e não encontrou nenhum que segurasse a pauta do bolsonarismo. Nenhum.

Não tem uma fonte, além dos bolsonaristas manjados, para justificar a chamada. Não há um nome da direita do mundo do Direito. Eles não acharam um aliado, de novo.

Nem mesmo o advogado de defesa do sujeito, ouvido pela Folha, salva a manchete. O jornal faz assessoria de imprensa para o núcleo do golpe e não acha ninguém que entre na sua conversa pró-golpismo.

O único jurista de peso, com reconhecimento internacional, que ataca Moraes na reportagem, é Flavio Bolsonaro.

(Desde a apresentação da denúncia contra os golpistas, a Folha não produziu nenhuma manchete de alto de página, de abertura da edição online no começo do dia, que reafirme o trabalho da PGR. Ao contrário, todas as manchetes, do impresso e do online, são para desqualificar o que vem sendo feito por Paulo Gonet e Alexandre de Moraes. São cinco os repórteres escalados até aqui para atacar PGR e STF. É jogo pesado. O espírito da Folha da ditadura foi reabilitado.)

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