B3 (B3SA3) acumula alta no ano de 9,30%; ações ainda podem subir mais? Veja análise

A B3 (B3SA3) divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024, registrando um lucro líquido recorrente de R$ 1,2 bilhão, representando um aumento anual de 13,6%. O EBITDA recorrente alcançou R$ 1,59 bilhão, com crescimento de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA foi de 67,2%, enquanto as receitas totais somaram R$ 2,667 bilhões, 7% acima do mesmo trimestre de 2023. Diante desses resultados positivos, é pertinente realizar uma análise técnica das ações da B3 para identificar tendências e oportunidades de investimento.

As ações da B3 (B3SA3) continuam operando dentro de uma grande lateralização que se estende desde 2021. No final de 2024, o ativo testou a região de suporte e encontrou fluxo comprador, desencadeando um movimento de recuperação. Como resultado, acumula alta de 9,30% no ano, enquanto, em fevereiro, avança 0,27%, sendo cotado a R$ 11,22.

No gráfico semanal, as médias móveis indicam lateralização, mas começam a se inclinar levemente para cima, o que pode sinalizar uma possível retomada da alta. O primeiro obstáculo significativo para confirmar essa tendência é a média de 200 períodos, localizada nos R$ 12,00. Se superada, pode abrir caminho para novos avanços no preço da ação.

Para entender até onde o preço das ações da B3 podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica da B3

No gráfico diário, B3SA3 mantém uma estrutura de alta no curto prazo, com topos e fundos ascendentes e cotação acima das médias móveis. No entanto, ainda enfrenta uma linha de tendência de baixa (LTB), que precisa ser superada para confirmar a continuidade do movimento positivo.

O ativo agora opera próximo a uma região decisiva, entre R$ 11,73 e R$ 12,22. Para seguir avançando, será necessário um aumento no volume comprador, permitindo a superação desses patamares e o rompimento da LTB. Caso isso ocorra, a ação pode buscar resistências em R$ 12,85/13,25, com alvos mais longos em R$ 13,83/14,42 e, eventualmente, no topo da lateralização.

Por outro lado, se o papel perder o suporte das médias de 21 períodos (R$ 11,08) e da média de 200 períodos (R$ 10,82), poderá ganhar força vendedora. Isso aumentaria a probabilidade de retomada da baixa, mirando suportes em R$ 10,20/9,71 e, posteriormente, em R$ 9,10.

Saiba mais:

Análise de médio prazo

No horizonte mais amplo, B3SA3 segue consolidada entre o suporte na região de R$ 9,00/9,10 e a resistência nos R$ 15,00/15,05. Atualmente, a ação negocia acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para cima, o que sugere que pode testar a média de 200 períodos nos R$ 12,00.

Contudo, um fator importante a ser observado é que o ativo ainda está dentro de um canal de baixa iniciado a partir da máxima de 2024, em R$ 14,60. Para que a tendência de alta ganhe força e se sustente, será essencial romper essa linha de tendência de baixa (LTB) e, em seguida, consolidar-se acima da resistência nos R$ 12,00/12,85. Caso esse movimento se concretize, os próximos alvos técnicos ficam em R$ 14,15 e, posteriormente, no topo da lateralização em R$ 15,00/15,05. Em um cenário mais otimista, o preço poderia buscar R$ 16,50.

Por outro lado, se houver um enfraquecimento da pressão compradora e o papel perder as médias móveis nos R$ 10,82/10,42, a tendência de baixa pode se intensificar. Nesse caso, os suportes mais relevantes estão em R$ 9,71/9,10, com um alvo mais longo na faixa de R$ 8,20/8,00.

Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências da B3SA3

Suportes:

  1. R$ 11,08 → Média de 21 períodos no gráfico diário.
  2. R$ 10,82/10,42 → Média de 200 períodos e suporte relevante para tendência de alta.
  3. R$ 10,20/9,71 → Faixa de suporte no curto prazo.
  4. R$ 9,10/9,00 → Fundo da lateralização e suporte mais importante no médio prazo.
  5. R$ 8,20/8,00 → Suporte mais longo caso a tendência de baixa se intensifique.

Resistências:

  1. R$ 11,73 → Última máxima no gráfico diário.
  2. R$ 12,00/12,22 → Média de 200 períodos e resistência no curto prazo.
  3. R$ 12,85/13,25 → Próxima barreira caso rompa os R$ 12,00.
  4. R$ 14,15 → Região relevante antes do topo da lateralização.
  5. R$ 15,00/15,05 → Principal resistência da consolidação desde 2021.
  6. R$ 16,50 → Alvo mais longo caso a tendência de alta se fortaleça.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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