Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta segunda (10)

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O Ibovespa registrou uma recuperação na última semana, encerrando com alta de 1,82%, aos 125.034 pontos, após oscilar entre 122.529 e 125.821 pontos. O avanço interrompeu uma sequência de duas semanas consecutivas de baixa, mas o índice ainda opera dentro de uma estrutura técnica que exige cautela, especialmente em relação às médias móveis.

Desde o topo histórico em agosto de 2024, o índice iniciou um movimento corretivo, encontrando suporte na mínima do ano, em 118.222 pontos, antes de reagir até a máxima de 2025, em 129.534 pontos. No entanto, a força vendedora voltou a predominar, resultando na perda de suporte e consolidando um fluxo baixista. A recente recuperação levou o índice a encostar na média de 21 períodos no gráfico semanal (125.140 pontos), ponto importante para definir se o mercado seguirá em alta ou retomará a trajetória negativa. Caso o Ibovespa não supere essa faixa e perca o suporte da última semana em 122.529 pontos, o fluxo vendedor pode se intensificar.

Análise técnica e perspectivas

No gráfico diário, a sequência de três altas consecutivas levou o Ibovespa a testar a média de 21 períodos em 125.725 pontos, resistência relevante no curto prazo. Para manter o viés positivo, será necessário superar essa faixa e buscar a média de 200 períodos em 127.281 pontos. Caso contrário, uma reversão para o lado vendedor pode ser ativada caso perca o suporte imediato em 125.525 pontos.

No gráfico de 60 minutos, a recente recuperação colocou o índice acima das médias de 9 e 21 períodos, mas a resistência na média de 200 períodos (125.833 pontos) ainda não foi rompida. Esse patamar, que coincidiu com a máxima da última sessão, precisa ser superado para confirmar a continuidade da alta. Do lado oposto, se perder as faixas de suporte em 124.640/123.750 pontos, o índice pode buscar alvos mais baixos.

Cenários técnicos

Alta: Se superar 125.600/125.833 pontos, pode ganhar força para buscar 126.600/127.000 pontos, com alvos mais longos em 127.690/128.530 pontos.

Baixa: Caso perca 124.640/123.750 pontos, pode acelerar as quedas rumo a 123.565/122.529 pontos, com suporte mais forte em 122.160/121.510 pontos.

Fonte RocketTrader. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Minicontratos

Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, fecharam a última sessão com alta de 1,31%, aos 126.695 pontos. No curto prazo, os suportes estão em 126.500/126.000, 125.785/125.670 e 125.335/125.000 pontos, enquanto as resistências se encontram em 126.835/127.325, 127.720/128.300 e 128.640/129.000 pontos.

Para esta segunda-feira (10), o foco está na continuidade da recuperação ou em uma possível retomada vendedora caso perca os principais suportes. No gráfico de 15 minutos, o índice opera entre as médias móveis. Se superar a resistência em 126.835/127.325 pontos, pode buscar alvos mais altos, enquanto a perda do suporte em 126.500/126.000 pontos pode acionar novas vendas.

Fonte RocketTrader. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Confira o que esperar para o mini-índice nesta segunda-feira (10)

Os contratos de minidólar (WDOJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com alta de 0,35%, aos 5.814,5 pontos. Os principais suportes encontram-se em 5.811/5.798, 5.781/5.765 e 5.755/5.736, enquanto as resistências estão em 5.817/5.827,5, 5.837/5.849 e 5.858/5.871 pontos.

O minidólar manteve o viés altista pelo segundo dia consecutivo, encerrando a última sessão próximo às médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, mas ainda levemente abaixo. Para dar continuidade à alta, o ativo precisará romper essa região com volume comprador. O primeiro obstáculo relevante está na resistência em 5.817/5.827,5 pontos, onde também se encontra a média de 200 períodos, um ponto importante para validar um movimento de alta mais consistente.