Primeiro Museu do Gato do Brasil é inaugurado em Petrópolis

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Acervo, reunido pela idealizadora, Lucimere, conta com obras de arte, quadros, esculturas e fotografias que retratam o mundo dos felinos (Foto: Reprodução redes sociais)

Nesta quinta-feira (13), na cidade de Petrópolis, é inaugurado o primeiro Museu do Gato de todo o continente americano. Atualmente, além do brasileiro a ser aberto, existem outros três espaços de cultura totalmente dedicados aos gatos no mundo, localizados na Malásia, Istanbul e Amsterdã. Depois da abertura, o museu em Petrópolis fica aberto aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, na Rua Ipiranga 222/B, no Centro da cidade. 

A idealizadora do pioneiro do Brasil é Lucimere Mazurec, uma petropolitana de 53 anos apaixonada por gatos. A ideia da criação de um museu que homenageasse os felinos surgiu há apenas dois meses. Pesquisando, ela descobriu que não existia ainda um Museu do Gato no Brasil, somente em alguns países no continente europeu. E foi pensando na ideia de unir a paixão pelos bichanos com o turismo que ela decidiu colocar o projeto em prática e, então, inaugurar. 

Artesã, Lucimere exibe e vende seus trabalhos em diversos lugares de Petrópolis, sem um ponto fixo ainda, e esse foi mais um motivo pelo qual ela quis inaugurar o espaço. “As pessoas que compravam os meus artesanatos me perguntavam onde poderiam me encontrar de novo, mas eu não tinha um ponto fixo de venda”, explica a idealizadora.

A inauguração do museu, ainda em processo de construção e expansão de acervo, é uma iniciativa privada de Lucimere, que está contando com a ajuda de diversos colaboradores e artistas do município para que esta ideia possa se tornar realidade. Agora, já com a ajuda de doações, o espaço já reúne um acervo que contém obras de arte, como quadros, esculturas e fotografias, que retratam o mundo dos felinos.

Ressignificando o luto

Há oito anos, Lucimere perdeu seu único filho, e, desde então, navega pelo luto, entre altos e baixos. Em novembro do ano passado, ela passou por um momento difícil de depressão e descrença na vida e no futuro. Vendendo suas peças e conquistando o carinho dos clientes, ela encontrou um novo propósito na construção deste espaço: “Esse museu não é meu. É para o meu filho. O gato é amor, e meu filho também era amor”.

Lucimere vê o Museu do Gato como um lugar de conforto e alegria: “Quero que as pessoas que entrem no museu esqueçam os problemas do lado de fora, que vejam e apreciem a arte vendo coisas fofas, bonitas, e que compartilhem boas energias”. A proposta é também valorizar os artistas locais, expondo e vendendo algumas de suas obras, como as suas. 

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Possível maior gato do mundo, Xartrux, é uma das presenças confirmadas na inauguração  (Foto: Reprodução redes sociais)

Convidados da inauguração do Museu do Gato 

O evento que acontece nesta quinta conta até o momento com duas presenças especiais: a artista mirim Sophia Helena e o possível maior gato do mundo, Xartrux. Sophia, natural do Rio de Janeiro, de 11 anos, começou sua história com a pintura aos 8 anos, momento em que passou a fazer aulas de arte. Já em 2023, recebeu a notícia de que passou em uma seleção que a permitiria expor suas artes no Museu do Louvre, em Paris. A exposição foi realizada em outubro do ano passado, e, neste ano, ela está confirmada para a mostra novamente.

Já Xartrux é o gato de estimação de um casal que reside em Jaú, no interior de São Paulo. Pesando pouco mais de 10 kg, o felino da raça maine tem 6 anos e mede 1,30 metro, superando o maior gato vivo atualmente, um italiano da mesma raça, por mais de dez centímetros. Antes mesmo de conseguir reunir o acervo com a ajuda de doações, Lucimere entrou em contato com os tutores de Xartrux, e eles confirmaram a presença no evento desta quinta. 

*Estagiária sob supervisão da editora Cecília Itaborahy

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