VÍDEO: Tarcísio mente sobre preço da carne e da gasolina e detona Justiça em ato flopado no Rio

Tarcísio de Freitas, governador de SP, em ato bolsonarista no Rio. Foto: reprodução

Tarcísio de Freitas (Republicanos) participou neste domingo (16) do ato esvaziado em Copacabana, no Rio de Janeiro. O governador de SP criticou o governo do presidente Lula e o Judiciário.

O evento, organizado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), teve como principal pauta a defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando sedes dos Três Poderes foram invadidas por terroristas e depredadas em Brasília.

Tarcísio atacou a alta dos preços de produtos básicos e questionou a inelegibilidade de Bolsonaro, condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030 por tentativa de golpe de Estado.

“Ninguém aguenta mais arroz caro, gasolina cara, o ovo caro”, comentou Tarcísio, num lapso de memória: esqueceu que os 3 itens abaixaram os preços após a saída de Bolsonaro do governo.

Ele continuou: “Prometeram picanha e não tem nem ovo. E, se está tudo caro, volta Bolsonaro”, afirmou o governador, ignorando ainda que governadores, como ele, se recusaram a reduzir os impostos sobre os produtos da cesta básica, mantendo os altos custos da produção.

Também questionou o motivo do afastamento do ex-presidente das eleições: “Qual a razão de afastar Jair Bolsonaro das urnas? É medo de perder a eleição, e eles sabem que vão perder?”.

Tarcísio defendeu a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro, citando o caso da cabeleireira Débora Santos, presa após pichar a estátua “A Justiça”, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“O que eles fizeram? Usaram batom? Num país onde todo dia vemos traficante na rua, onde os caras que assaltaram a Petrobras voltaram à cena política. Está certo isso?”, questionou.

O governador paulista também reforçou o apoio a Bolsonaro, que insiste em se apresentar como candidato ao Palácio do Planalto em 2026, apesar de sua inelegibilidade.

A condenação do ex-presidente pelo TSE incluiu o abuso de poder político durante um ato em Copacabana em 2022, realizado nas celebrações do Bicentenário da Independência. Agora, Bolsonaro retorna ao local buscando reacender o apoio de sua base e pressionar por mudanças no cenário jurídico.

A manifestação em Copacabana reuniu apoiadores do ex-presidente, muitos vestindo camisas com frases como “Liberdade já para os presos políticos”.

Cartazes com figuras do bolsonarismo consideradas “perseguidas” pela Justiça brasileira foram fincados na areia da praia.

No entanto, a adesão ao evento ficou abaixo das expectativas e foi considerado “flopado”.

Bolsonaro chegou a mencionar a presença de 1 milhão de pessoas, mas aliados evitaram confirmar números, e imagens aéreas mostraram que o público não ocupou sequer três quadras da orla.

O ato também contou com a presença de outras figuras do bolsonarismo, como o pastor Silas Malafaia, organizador do evento, e parlamentares aliados. Apesar disso, a ausência de nomes como Michelle Bolsonaro, que se recupera de um procedimento estético, e Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, chamou a atenção.

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