Economia Haddad afirma que luta pela reforma tributária se estenderá até 2032 e critica governo anterior Ministro da Fazenda destaca desafios da reforma tributária e a necessidade de resistir aos lobbies, enquanto critica ações de Jair Bolsonaro na área

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (25) que a implementação da reforma tributária será um processo contínuo até 2032. O ministro destacou que a luta será intensa, especialmente para combater os lobbies que tentam excluir setores específicos da reforma.

Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Haddad disse que o único defeito da reforma seria a ampliação das exceções para o pagamento de impostos, o que aumenta a alíquota média do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o novo tributo que substituirá impostos atuais.

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Ele também ressaltou que as exceções poderão ser reavaliadas até o final da transição em 2032. Para o ministro, essas exceções geram um aumento da alíquota média do IVA, que afetará os setores que não se beneficiam dessas reduções. A reforma prevê isenção para a cesta básica, devolução de impostos para famílias de baixa renda, e a redução da alíquota para produtos e setores específicos.

Em relação ao futuro da reforma, Haddad alertou que a transição exigirá “tenacidade” para resistir aos lobbies que buscarão ampliar as exceções, distanciando ainda mais a alíquota média da alíquota padrão. O ministro enfatizou que até 2032, a reforma pode ser reavaliada para reduzir essas exceções e equilibrar a alíquota padrão do IVA.

Além disso, o ministro criticou o governo anterior, afirmando que a única contribuição significativa de Jair Bolsonaro para a reforma tributária foi a redução do imposto sobre o imposto de importação de jet skis. Haddad lembrou que o ex-presidente também se reuniu com parlamentares para tentar barrar a reforma no Congresso Nacional.

Haddad destacou a reforma tributária como uma das três frentes mais importantes para a modernização do Brasil, ao lado das áreas de crédito e infraestrutura. O ministro mencionou ainda diversas medidas aprovadas em sua gestão, como o empréstimo consignado privado, a trava no rotativo do crédito e o marco de garantias.

Em relação à indústria, Haddad afirmou que a reforma tributária pode ser crucial para uma agenda de reindustrialização do país, com foco em uma “indústria verde”, eficiente e competitiva globalmente.

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