Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta sexta (4)

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O Ibovespa encerrou a última sessão com uma leve baixa de 0,04%, aos 131.140 pontos, após oscilar entre 130.181 e 132.552 pontos. Apesar da estabilidade no curto prazo, o índice mantém uma tendência primária de alta, mas opera com viés mais cauteloso diante do enfraquecimento do fluxo comprador e da proximidade de suportes importantes.

Desde a mínima do ano em 118.222 pontos, o índice engatou forte reação, alcançando a máxima de 2025 em 133.904 pontos. No entanto, nas últimas sessões, mostrou dificuldade para dar sequência ao movimento positivo. Caso perca o suporte em 130.080 pontos, o cenário pode se deteriorar, abrindo espaço para quedas mais acentuadas. Já para retomar a alta, será necessário superar a região de 132.550/133.900 pontos, mirando 134.390 pontos.

Análise técnica e perspectivas

No gráfico semanal, o Ibovespa segue positivo no longo prazo, mas começa a mostrar sinais de enfraquecimento. A perda da região de 130.080/129.535 pontos poderia impulsionar as vendas em direção à faixa das médias móveis.

No gráfico diário, a formação de um doji pelo segundo pregão consecutivo evidencia grande volatilidade e disputa entre compradores e vendedores. O índice testou novamente a média de 9 períodos (131.200 pontos), mas fechou abaixo dela. Para reverter a fraqueza e retomar a alta, precisa romper esse nível e buscar 133.900 pontos. Já a perda do suporte em 130.080/129.535 pontos poderia levar o índice até a média de 200 períodos em 128.000 pontos. O IFR (14) em 57,88 segue em zona neutra.

No gráfico de 60 minutos, o índice segue oscilando próximo às médias móveis, mas abaixo delas, o que indica um momento de indefinição. Para confirmar uma recuperação, precisa superar a resistência em 131.420/132.000 pontos. Já para retomar o movimento de baixa, a perda da região de 130.900/130.570 pontos poderá ampliar o movimento vendedor.

Cenários técnicos

Alta: O Ibovespa precisa romper 131.420/132.000 pontos para buscar 133.000/133.900 pontos, com alvos em 134.390 e 134.920 pontos.

Baixa: Caso perca 130.900/130.570 pontos, pode testar 130.080/129.535 pontos, com suporte mais longo em 128.950/128.410 pontos.

Fonte RocketTrader. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Minicontratos

Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com alta de 0,77%, aos 131.870 pontos.

Os principais suportes estão em 131.585/131.060, 130.625/130.200 e 129.740/129.360 pontos. Já as resistências encontram-se em 131.950/132.140, 132.720/133.410 e 133.800/134.145 pontos.

O fechamento ligeiramente acima das médias móveis de 9 e 21 períodos sugere um cenário mais positivo, mas a volatilidade exige atenção às regiões de suporte e resistência. Para sustentar o movimento de alta, será essencial romper 131.950/132.140 pontos, enquanto uma pressão vendedora pode levar o índice a testar 131.585/131.060 pontos.

Fonte RocketTrader. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Confira o que esperar para o mini-índice nesta sexta-feira (04)

Os contratos de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão em queda de 1,01%, aos 5.661,5 pontos, refletindo um dia de pressão vendedora.

Os principais suportes estão em 5.655/5.646, 5.622/5.613 e 5.600/5.584 pontos, enquanto as resistências se encontram em 5.663/5.672, 5.690/5.711 e 5.731/5.738 pontos.

Apesar da queda na última sessão, o minidólar fechou acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, indicando um possível movimento de recuperação. Para que a alta se consolide, será essencial um fluxo comprador capaz de superar a resistência em 5.663/5.672 pontos. No entanto, se o movimento vendedor persistir, o primeiro suporte a ser testado será 5.655/5.646 pontos. A perda desse nível pode ampliar a pressão vendedora.