O Ibovespa encerrou a última sessão em queda de 1,31%, aos 125.588 pontos, completando o terceiro pregão consecutivo no negativo e intensificando o sinal de cautela no curto prazo. O índice oscilou entre a mínima de 123.876 pontos e a máxima de 128.410 pontos, refletindo o aumento do fluxo vendedor que vem se intensificando após o recente topo do ano.
No gráfico semanal, o índice testou a média de 21 períodos, chegou a rompê-la temporariamente, mas ainda não se firmou abaixo dela. O ponto-chave está entre 125.230 e 123.876 pontos — se essa região for rompida, o movimento de baixa pode se intensificar, abrindo espaço para buscar níveis mais profundos.
Para retomar a alta, será preciso vencer a faixa de resistência entre 127.335 e 128.410 pontos. Acima disso, o primeiro objetivo volta a ser o topo de 2025 nos 133.900 pontos.
No gráfico diário, o índice segue abaixo de todas as médias móveis, incluindo a de 200 períodos, situada em 128.075 pontos. Esse cenário reforça o viés de baixa, embora a tendência oficial ainda não tenha se revertido completamente.
A região de suporte entre 125.560 e 123.876 pontos será decisiva. Se rompida, pode levar o índice ao suporte de 122.530 pontos, com possibilidade de extensão para níveis mais baixos. Para os compradores retomarem o controle, será necessário superar a média de 200 períodos, mirando 129.440 pontos.
O IFR (14) no diário está em 38,72, próximo da zona de sobrevenda, o que exige atenção a possíveis repiques técnicos, embora o controle do fluxo siga nas mãos dos vendedores.
Análise do gráfico de 60 minutos
No intradiário, o Ibovespa permanece pressionado após perder a região de 133.900 pontos, que marcou a máxima do ano. Desde então, o índice vem rompendo suportes e negociando consistentemente abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, demonstrando fraqueza no curto prazo.
Para continuar caindo, será necessário romper a faixa entre 125.140 e 123.876 pontos. Se esse suporte for perdido, os próximos alvos ficam em 122.530/122.160 pontos, com projeção mais longa em 121.500/120.800 pontos.
Para reagir, o índice terá que superar a zona de resistência e médias entre 126.140 e 128.260 pontos. Acima desse patamar, os compradores podem ganhar força, mirando 129.538/130.080 pontos, com alvos mais estendidos em 130.570 e 131.980 pontos.O IFR (14) no 60 minutos está em 35,53, também próximo da zona de sobrevenda, o que sugere possível correção, mas ainda dentro de um ambiente técnico fragilizado.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, encerraram a sessão de ontem (7) com queda de 1,36%, aos 125.890 pontos, acumulando dois pregões seguidos de baixa. O movimento reforçou o viés vendedor no curto prazo, com o ativo passando a negociar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que exige atenção redobrada dos traders.
No cenário técnico, os principais suportes se encontram nas regiões de 125.410/124.955, 124.655/124.225 e 123.960/123.445 pontos. Já as resistências estão posicionadas em 125.965/126.570, 127.165/127.850 e 128.215/129.000 pontos.
Com o mini-índice acumulando perdas recentes e operando abaixo das médias, a tendência de curto prazo se mantém negativa. Para a continuidade da baixa, será fundamental a perda do suporte em 124.225 pontos. Já um repique técnico pode ocorrer caso o ativo consiga romper a resistência em 126.570 pontos, recuperando parte do terreno perdido.
Os contratos de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com alta de 0,92%, aos 5.937 pontos, consolidando um novo avanço após o movimento positivo das sessões anteriores.
O dólar futuro encerrou a sessão anterior com sinalização altista, sustentando-se acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. A configuração técnica permanece favorável à continuidade do movimento de alta, desde que o ativo consiga romper a resistência em 5.943,5/5.958,5 pontos com entrada de volume comprador.
Do lado oposto, o suporte imediato em 5.934/5.927 pontos será a referência para a retomada de força vendedora, podendo abrir espaço para correções mais profundas, caso rompido.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com forte queda de 5,48%, aos 470.100 pontos, em um movimento que devolve os ganhos anteriores e reacende o viés de baixa no gráfico diário. Com esse recuo, o ativo voltou a operar abaixo das principais médias móveis, que agora atuam como barreiras para tentativa de recuperação.
No cenário atual, destaco os principais suportes em 458.040/449.780 (1), 435.300/417.900 (2) e 403.080/394.480 (3). As resistências estão localizadas em 478.000/488.290 (1), 516.755/537.360 (2) e 542.480/576.100 (3).
A queda da última sessão foi significativa não apenas pelo tamanho do movimento, mas também por sua configuração técnica. O candle de ontem anulou a tentativa de recuperação anterior e recolocou o ativo abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça a fragilidade da estrutura no curto prazo.
Caso o Bitcoin futuro perca a mínima da sessão anterior — que também representa a mínima do ano de 2025 — a expectativa é de continuidade do movimento de baixa. O primeiro ponto de atenção está no suporte de 458.040 pontos; se esse nível for rompido, o próximo alvo será a região dos 449.780 pontos, com possibilidade de extensão até 435.300/417.900 pontos.
Por outro lado, para que o ativo volte a inspirar uma retomada positiva, será necessário superar a faixa de resistência entre 478.000/488.290 pontos, que concentra a média de 200 períodos e as médias curtas. Acima desse patamar, o cenário tende a ganhar força compradora com possíveis alvos em 516.755/537.360 pontos, mirando mais adiante os 542.480 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (8).
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