
Mesmo afastado do mandato e morando nos Estados Unidos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) continua mandando no próprio gabinete na Câmara.
Após se licenciar por 122 dias, somando dois dias de atestado médico com afastamento para assuntos particulares, o deputado que fugiu para os EUA com medo de ser preso, manteve o controle da verba de R$ 133 mil mensais para pagar até 25 assessores, sem abrir mão de indicar ou contratar servidores.
Em 25 de março, quatro dias após o afastamento ser oficializado por Hugo Motta (Republicanos-PB), dois novos assessores foram contratados: Fabiano Augusto de Souza Araújo e Marcelo Pereira de Mello. Outros três nomes — Bernardo Simões Broetto, Bárbara Torquato do Nascimento e Telma Broetto — também foram nomeados um dia antes do afastamento entrar em vigor.
Além disso, Eduardo continuou recebendo normalmente.
Em março, ele recebeu o salário integral de R$ 46.366,19 e também manteve o auxílio-moradia no valor de R$ 4.253,00, mesmo fora do Brasil e residindo no Texas.
Enquanto isso, José Olímpio, seu suplente, que já foi deputado entre 2011 e 2019, recebeu R$ 10.597,99 mensais entre janeiro e março de 2025.

Desde que assumiu o cargo, ele fez apenas um discurso no plenário e assinou a coautoria de um projeto da bancada bolsonarista.
A manobra de Eduardo permitiu que ele mantivesse total controle sobre o gabinete mesmo sem atuar no Congresso.
Os assessores seguem prestando serviços diretos escolhidos por ele.
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