Ao lado de Nunes, fundador do MBL diz que polícia deveria ter permissão para matar

O líder do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, de camiseta branca, olhando para a câmera, sério
O líder do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos – Divulgação

O líder do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, defendeu publicamentge que a polícia tenha permissão para “caçar, prender e, caso houver resistência, levar a óbito” criminosos. A declaração foi feita na noite desta segunda-feira (13), durante um evento realizado na Câmara Municipal de São Paulo, que contou com a presença de políticos de direita.

Durante seu discurso, Santos criticou a atual legislação penal brasileira e pediu uma “guerra do Estado contra as facções criminosas”. “Do que adianta a gente ter uma legislação em que eles são presos e depois soltos? (…) Os nossos amigos [criminosos] sabem que é uma guerra, eles se preparam. Eles têm armas, eles nos enfrentam nas ruas”, afirmou.

Ainda durante sua fala, Renan citou o Instituto Sou da Paz, organização que atua na promoção de políticas públicas de segurança e prevenção da violência. O líder do MBL, que tenta fundar um novo partido político, reforçou sua posição: “Eu não quero paz, eu quero uma guerra”.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também participou do evento, que marcou o lançamento de um pacto contra a criminalidade. Em sua fala, ele criticou o trabalho das corregedorias das polícias, responsáveis por apurar possíveis abusos de agentes de segurança.

Ele alegou que é contra os excessos, mas que patrulhar a atividade policial não traz benefícios. “Ou não vamos ter policiais com coragem para sair na rua e enfrentar a criminalidade”, argumentou ele.

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