
Como era de se esperar, Donald Trump deu uma recuada e está revendo o tarifaço, que vem anunciando quase diariamente, assustando o mundo econômico. Uma ousadia de um “louco manso” que não se sabe se está absolutamente consciente ou se toma atitudes estapafúrdias e inconsequentes para mostrar que não tem medo de nada e de ninguém alisando o ego.
15 para que o país retome a hegemonia econômica e militar. Sabe que para isto precisa mexer com os sentimentos nacionalistas do povo, pois terá que ter força popular suficiente para mudar a Constituição.
Trump, ao que parece, se deixou levar pela vaidade e não imaginou que teria a resistência chinesa. O presidente chinês Xi Jinping não deixou por menos, já que hoje é uma poderosíssima nação, exportadora de minerais raros e fabricante de produtos de alta tecnologia que dominam o mercado americano.
A guerra das tarifas atingiu em cheio o consumidor americano que começa a reagir, pressionando seu governo e rever tarifas impostas a todos os países e não apenas aos chineses. O setor exportador americano começa a sofrer as consequências da guerra tarifária imposta pela vaidade presidencial e cobra mudanças urgentes, como os produtores de soja, que temem a falência com a perda do mercado chinês para a soja brasileira.
Também a União Europeia reagiu às loucuras de Trump e se mostra unidade para enfrentar a crise mundial que se avizinha. O Brasil também não se rendeu. O presidente Lula tem demonstrado firmeza no enfrentamento da crise, reagindo sem bravatas políticas e usando o vice-presidente Geraldo Alckmin – um hábil negociador- nas conversações com as autoridades americanas e chinesas. Os resultados desta intermediação do vice já se fazem sentir, influenciando em algumas mudanças de atitude do presidente Trump, como a recente suspensão de elevadas tarifas recíprocas para todos os países. O mundo, porém, ainda tem muito o que conversar.
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