Guilherme Assis, CEO da Gorila, vê sua fintech de soluções de consolidação de investimentos como a base da infraestrutura para criar qualquer tipo de nova experiência no segmento. Ele exemplifica a possibilidade de a empresa gerar relatórios de investimentos dos clientes vinculados ao CRM (gestão de relacionamento com o cliente) do assessor, para auxiliá-lo no dia a dia.
“A gente está no mercado desde 2016 e vemos uma aceleração gigantesca na quantidade de soluções que estão aparecendo no mercado e também da evolução das plataformas de investimentos. Quando a qualidade da informação começa a melhorar, dá para oferecer muitas coisas”, avalia. “A gente está fazendo muitas soluções para os assessores escalarem suas operações”, diz.
A Gorila realizou nesta quarta (23) a 2ª edição do Gorila Wealth Trends, em São Paulo (SP), para discutir justamente a evolução do segmento.
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“Hoje a gente tem 115 clientes B2B que são escritórios de investimentos. A gente planeja quase dobrar esse número esse ano”, afirma. “Com o amadurecimento tanto regulatório quanto tecnológico, a necessidade de as operações escalarem cresceu bastante e é possível fazer isso”, complementa.
Democratização
Para o especialista, a tendência do mercado é conseguir entregar a mesma experiência de quem investe R$ 300 mil e uma família que aplica R$ 500 milhões no mercado financeiro. “Tudo vai na direção da hiperpersonalizar do atendimento”, ressalta.
A fintech processa uma média de 2 milhões de portfólios de investimentos por dia. “Hoje, estamos vivendo uma transformação acelerada. De um lado a gente tem uma geração vivendo uma incerteza muito grande e quer envelhecer com segurança. Por outro lado, a gente tem jovens nativos digitais que se comunicam de forma diferente e usam muito mais a tecnologia”, explica.
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Com isso, ele diz ser essencial a indústria de investimentos conversar com esse público. “O casamento de educação (financeira) com a experiência (do cliente) vão começar a acelerar bastante na ida dos brasileiros para as plataformas (de investimentos)”, afirma.
“O caminho é a educação. E mostrar uma experiência onde as coisas funcionam, que ele (cliente) possa acessar o mercado de forma fácil, onde efetivamente entenda o que acontece com seu dinheiro”, complementa.
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