
Embora se observe uma melhora no sentimento em relação às ações, essa sensação ainda não se converteu em aumento significativo de alocação dos clientes. É o que aponta a última edição da pesquisa com assessores filiados à XP.
De acordo com os principais dados da pesquisa, o apetite por investimento em renda variável melhorou ligeiramente em abril, agora com 18%, dois pontos percentuais (pp) em relação ao mês anterior. Isso indica que os clientes planejam aumentar a exposição nessa classe de ativos.
Por outro lado, a parcela dos clientes que buscam reduzir a alocação em renda variável diminuiu para 12% ante 9% do mês passado. O nível dos que não pretendem alterar sua alocação está em 70%.
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A renda fixa permanece como a classe de ativos preferida entre os clientes. Na pesquisa deste mês, 75% dos entrevistados indicaram que seus clientes têm interesse por renda fixa.
Numa escala de 0 a 10, o sentimento dos assessores também melhorou de 5,9 de março para 6,4 em abril.
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Sobre o cenário internacional
A pesquisa relata ainda que as preocupações com riscos fiscais no país diminuíram significativamente – de 60% no mês anterior para 44% -, dando espaço a um aumento de preocupações com o cenário global, como recessão nos Estados Unidos e riscos geopolíticos.
A preocupação de uma recessão nos EUA saiu de 11% e foi para 15%, e riscos geopolíticos foi de 6% para 9%.
Olhando para as preferências por setores dentro da Bolsa, a pesquisa da XP aponta que o posicionamento segue defensivo. O setor financeiro continua como o de maior preferência em 75%, enquanto elétricas e saneamento aparecem na sequência. Já os setores mais sensíveis às alterações na taxa de juros, como educação, varejo e transportes, segundo o levantamento, continuam tendo menor interesse.
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