Em 28 de abril de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,21%, atingindo 135.015,89 pontos, marcando a sexta sessão consecutiva de ganhos e o maior patamar desde setembro de 2024. O índice chegou a atingir a máxima intradiária de 135.709,27 pontos, mas reduziu os ganhos ao longo do dia, refletindo a cautela dos investidores diante da ausência de novos catalisadores. O volume financeiro foi de R$ 20,4 bilhões, abaixo da média diária de R$ 23 bilhões. No cenário internacional, as tensões comerciais entre Estados Unidos e China continuam sem desfecho, com declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, atribuindo à China a responsabilidade por reduzir as tarifas comerciais. Enquanto isso, Pequim demonstra hesitação em implementar estímulos econômicos adicionais, aguardando maior clareza sobre a política comercial americana.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o cenário atual exige atenção. Apesar da sequência de altas, o mercado mostra sinais de exaustão, com o índice reduzindo os ganhos ao longo do dia e o volume financeiro abaixo da média. A ausência de novos catalisadores e a cautela dos investidores sugerem uma possível correção ou consolidação nos próximos pregões. Além disso, a semana reserva a divulgação de importantes indicadores econômicos nos Estados Unidos, como o relatório de empregos ADP e a primeira leitura do PIB do primeiro trimestre, que podem influenciar o humor dos mercados globais. No cenário doméstico, a continuidade da temporada de balanços corporativos e as declarações de autoridades econômicas também merecem acompanhamento, pois podem impactar as expectativas dos investidores e a direção do mercado.
O mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerrou a sessão de ontem praticamente estável, com uma leve alta de 0,01%, aos 137.265 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
Pelo gráfico de 15 minutos, observa-se que o mini-índice fechou com leve alta, consolidando a sexta sessão consecutiva de valorização. Para que o ativo mantenha o fluxo de alta, será necessário romper a resistência em 137.330/137.575 pontos. Caso supere essa faixa, poderá mirar as regiões de 138.070/138.430 pontos, com alvo mais longo em 138.845/139.330 pontos.
Se o movimento comprador enfraquecer e houver entrada de volume vendedor, o ativo poderá romper o suporte em 137.220/137.000 pontos. Se perder essa faixa, poderá buscar alvos mais baixos nas regiões de 136.665/136.285 pontos e, posteriormente, 135.770/135.130 pontos.
No gráfico diário, a estrutura de alta permanece sólida, com o mini-índice operando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos. No entanto, a formação de uma sombra superior significativa no candle da última sessão sugere alguma pressão vendedora. Para dar continuidade ao movimento de alta, será fundamental superar a resistência entre 138.070/138.845 pontos.
Já para a retomada de um fluxo de baixa, será necessário romper a região de suporte em 136.840/136.130 pontos. O IFR (14), que está em 63,41, alerta que o ativo se aproxima da região de sobrecompra, embora ainda não mostre sinais claros de reversão.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, sigo observando que o mini-índice consolidou sua sexta alta consecutiva, mantendo-se acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos.
Para seguir com o fluxo de alta, será necessário romper a resistência em 137.410/138.070 pontos. Superando essa faixa, os próximos objetivos estarão nas regiões de 138.430/138.845 pontos e 139.330/139.880 pontos.
Por outro lado, para que haja uma reversão de curto prazo, o ativo precisará perder o suporte em 137.180/136.640 pontos. Se essa região for rompida, poderá buscar níveis inferiores como 135.770/134.625 pontos, com extensão para 134.110/133.500 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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