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A técnica, conduzida por profissionais especializados, permite ao paciente acessar, de forma consciente e segura, padrões emocionais que influenciam pensamentos e comportamentos. “A hipnose clínica é um recurso que amplia a consciência. Ela nos ajuda a identificar as origens emocionais de sintomas que, muitas vezes, se repetem ao longo da vida sem que a pessoa compreenda por quê”, explica Giuliana Guimarães, hipnoterapeuta e idealizadora do método Programação Neurobiológica Integrativa (PNI), que integra hipnose, neurociência, psicanálise e escuta terapêutica.
Utilizada no contexto clínico, a hipnose tem demonstrado bons resultados em casos de ansiedade, traumas emocionais, compulsões, baixa autoestima e padrões de dependência emocional. “É comum que o paciente traga queixas como dificuldade de confiar nas pessoas, medo de rejeição ou sensação constante de estar sobrecarregado. Muitas dessas reações estão ligadas a experiências passadas que permanecem ativas no inconsciente”, afirma Giuliana Guimarães.
Estudos conduzidos por pesquisadores da Stanford University School of Medicine indicam que o estado hipnótico ativa regiões cerebrais relacionadas à auto regulação emocional, facilitando a reorganização de respostas diante de situações desafiadoras. A pesquisa destaca que a hipnose produz alterações mensuráveis no cérebro, com potencial terapêutico em contextos clínicos.
Com a ampliação dos atendimentos on-line, o acesso à hipnose clínica tem se tornado mais amplo e democrático. Pessoas de diferentes regiões agora podem iniciar um processo terapêutico estruturado com conforto, acolhimento e profundidade emocional. Segundo Giuliana Guimarães, esse formato permite manter a qualidade do atendimento e a conexão terapêutica: “A hipnose é um recurso acessível e transformador. Mesmo à distância, é possível criar um espaço seguro para que a mudança aconteça com clareza e consciência”.