Gracyanne e Belo: o abismo entre o agressor e a agressora. Por Nathalí

Belo e Gracyanne Barbosa. Foto: reprodução

Alguns sites de fofoca duvidosos noticiaram que Gracyanne Barbosa agrediu o agora ex-marido, o cantor Belo, por ele não querer conceder o divórcio consensual.

Segundo colunista, Gracyanne partiu pra cima do artista aos socos depois de ouvir que ele “gostaria que ela ficasse acamada e dependesse dele”.

A coisa foi tão feia que Belo precisou se maquiar antes de um show para esconder os hematomas.

A notícia do caso – que aconteceu há mais de um ano – dividiu opiniões nas redes sociais.

Engraçado que não havia ninguém dizendo: ele continua com ela porque gosta de apanhar; ela deve ter tido seus motivos. ela é apenas imatura; em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher, ou, o mais clássico: o amor vence tudo.

Gracyanne Barbosa e cantor Belo. Foto: reprodução

Quando uma mulher é agredida, sua palavra é colocada em dúvida pela sociedade, pelo poder público e muitas vezes pela própria família.

Inventa-se qualquer desculpa para que a responsabilidade seja da vítima, por ter, pasmem, apanhado.

A sociedade – sobretudo sua parcela mais conservadora – está sempre pronta para defender um agressor.

Não endosso agressão – embora isso seja tentador – nem de homens, nem de mulheres, mas vale explicar que, para as mulheres, ser vítima ou agressora em nada reduz o julgamento que ela recebe da sociedade.

Se o mundo perdoasse mulheres com a mesma facilidade com que perdoa os homens, talvez ainda tivéssemos a chance de, ao menos, nos defendermos.

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