Estas são as consequências da ameaça de Elon Musk aos executivos da Tesla

Elon Musk quer 25% das ações e poder de voto na Tesla Motors. Isso é algo que ele vem reivindicando desde janeiro de 2024, depois que os números de vendas foram revelados da empresa de carros elétricos em 2023. No entanto, com a entrada do segundo semestre do ano à vista, o herdeiro está exercendo pressão com uma ameaça perigosa que coloca a existência da empresa em jogo.

É possível que a Tesla Motors desmorone? Para Elon Musk, sim, já que ele diz que levaria suas iniciativas de robótica e inteligência artificial se não lhe derem 25% da empresa.

Uma conta chamada Teslaconomics faz uma postagem expressando o seguinte: “Se Elon obtiver 25% do poder de voto, a Tesla se reinstala no Texas e o pacote de compensação for aprovado, então a AI & Robotics permanece dentro da Tesla e a empresa pode avançar até se tornar a maior empresa do mundo”.

Elon Musk, fiel ao seu estilo polêmico de expor os problemas de suas empresas e os passos que vai dar no mundo empresarial, responde ao post com um imponente “sim”.

Quantas ações Elon Musk tem na Tesla?

Um relatório do meio digital CNBC publicado em janeiro deste ano, informa que Elon Musk já possui cerca de 13% da Tesla, o que lhe confere um controle significativo sobre a empresa. No entanto, o empresário acredita que precisa de mais controle para impulsionar os projetos de Inteligência Artificial e robótica dentro da empresa.

“Sinto-me desconfortável em fazer da Tesla uma líder em inteligência artificial e robótica sem ter cerca de 25% de controle de voto ao redor. Suficiente para ser influente, mas não tanto a ponto de não poderem me derrubar”, disse em uma mensagem de sua conta X, publicada há cinco meses.

A aquisição das novas ações está em disputa desde 2022 e Elon Musk afirma que ainda não houve veredito. Por isso, ele ameaça levar embora as iniciativas de inteligência artificial nos modelos da Tesla e a implementação da robótica nos carros elétricos da empresa.

Se isso acontecer, as ações da Tesla, que vinham se recuperando no último mês após os acordos com o mercado chinês, despencariam e poderiam levá-la à falência. Se o contrário acontecer, Elon Musk teria então o controle total da empresa.

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