PF indicia Bolsonaro e Cid por falsificação de certificados de vacinação

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.

Os investigadores apuram se foram forjados dados de vacinação de parentes de Bolsonaro, como de sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos. Segundo os investigadores, inserções falsas teriam sido feitas entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.

Com isso, os beneficiários da suposta fraude puderam emitir certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias impostas por autoridades tanto brasileiras como de outros países, como os Estados Unidos, para impedir a propagação da Covid-19 no auge da pandemia.

Em maio do ano passado, a PF deflagrou a Operação Venire, para apurar a atuação de associação criminosa para inserir dados falsos nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. Na época, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Polícia Federal, os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

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