Pesca por paixão ou terapia: homens, mulheres e crianças se aventuram no Rio Benedito, em Timbó

Encontrar alguém pescando é uma cena comum no município de Timbó. A cidade é cortada por dois rios, o Benedito e o Rio dos Cedros, que se encontram no centro.

O Rio Benedito nasce no município de Doutor Pedrinho, na divisa com Rio Negrinho. Segundo a prefeitura,  nome provém do latim “bennedicto” (o abençoado), em alusão à sua grande biodiversidade. É essa diversidade que atrai pescadores em pontos diferentes da cidade.

A equipe do Misturebas News conversou com algumas pessoas que dedicam horas à uma boa pescaria.

Há quatro anos, o supervisor de produção José Barbosa reúne o material de pesca e pára na curva do Gadotti. “Aqui tem muito bagre, carpa, traíra e tilápia”, ele diz.

Pesca por paixão ou terapia: homens, mulheres e crianças se aventuram no Rio Benedito, em Timbó

O curioso é que José não gosta de comer peixe. “Ou eu solto de novo na água ou levo para a minha avó”, ele conta.

No mesmo local conhecemos o açougueiro Jhon Wendel, recém chegado do Pará, pescando com a irmã Meline Vitória Gomes, de 12 anos. “A gente cresceu pescando no sítio da minha vó, mas eu gosto mesmo é de pescar com arpão. Aqui vim trazer minha irmã que é apaixonada por pesca”, afirmou Jhon.

Pesca por paixão ou terapia: homens, mulheres e crianças se aventuram no Rio Benedito, em Timbó

Meline confirma o que disse o irmão: “eu amo pescar!! Sou paciente e só saio quando consigo um bom peixe”, diz a menina.

>>LEIA MAIS: Corpo no Rio Benedito: mistério cerca a morte de Renan Pereira

Outro ponto da cidade que atrai os pescadores é o Parque Henry Paul, no centro. Ali, encontramos a costureira Irene Elias, 64 anos, que, por enquanto, só tinha um lambari no balde.

Pesca por paixão ou terapia: homens, mulheres e crianças se aventuram no Rio Benedito, em Timbó

“De manhã peguei quatro grandes, agora está um pouco fraco, mas ao final da tarde eles começam a aparecer de novo”, afirmou. Mas para Irene pegar os peixes é o que menos importa.

Pesca por paixão ou terapia: homens, mulheres e crianças se aventuram no Rio Benedito, em Timbó
Irene e seu marido estão super equipados pra pescaria.

“Pescar para mim é uma terapia, me curei de uma doença grave e assim ocupo a cabeça, me divirto e faço amigos”, afirma.

Irene e o marido Ildefonso Barreto, 70 anos, estão rodando o País em um motorhome. “Nosso primeiro sonho foi ter uma casa na praia. Aposentamos, compramos e ficamos lá um olhando para a cara do outro. Aí veio a ideia de vender a casa e cair na estrada”, conta. O casal já passou por 17 estados e a pesca faz parte das paradas pelo País. 

O post Pesca por paixão ou terapia: homens, mulheres e crianças se aventuram no Rio Benedito, em Timbó apareceu primeiro em Misturebas News.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.