
O governo federal rebateu as declarações dadas pelos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), sobre o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da guerra na Faixa de Gaza.
Na última quarta-feira (20), em visita a Israel, os políticos afirmaram que a abordagem em tom de crítica do petista não representa o pensamento da maior parte da população brasileira.
“A posição do povo brasileiro nada tem a ver com a de seu presidente”, alegou Tarcísio, enquanto Caiado pediu “desculpas aos judeus”, pontuando que “a fala do presidente Lula não condiz com o pensamento do Brasil”.

O Palácio do Planalto reagiu às declarações em um comunicado divulgado na noite de ontem, lamentando “que governadores no exterior distorçam a posição do Brasil sobre o tema, em momento em que o mundo todo se preocupa com os civis palestinos”.
O texto ressalta que Lula “condenou os ataques do Hamas repetidas vezes e não fez fala contra o povo judeu e sim contra ações do atual governo de Israel, que também foram criticadas por governo do mundo inteiro, inclusive Europa e Estados Unidos, e que são tema de um processo pela África do Sul em Haia”.
Ainda na quarta-feira, o presidente brasileiro voltou a chamar a guerra que está assolando Gaza de “genocídio”. No evento promovido em comemoração aos 44 anos do Partido dos Trabalhadores, o chefe do governo pontuou que “as pessoas que defendem paz no mundo não têm muita coragem de defender mulheres e crianças na Faixa de Gaza, que estão sendo assassinadas todos os dias, porque aquilo não é uma guerra, aquilo é um genocídio”.
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