Quem é Laura Loomer, a influencer desastrada que Trump bombou e de quem agora quer distância

Laura Loomer, de 31 anos, influenciadora de extrema direita e conhecida por suas declarações controversas, tem causado desconforto no Partido Republicano e entre os apoiadores de Donald Trump com seus comentários racistas e teorias da conspiração. A situação levanta questões sobre o impacto de suas ações na imagem do ex-presidente e no partido.

Ela recentemente atraiu a atenção de apoiadores de Donald Trump e da direita americana após sua presença em eventos de destaque. A influenciadora foi vista ao lado de do ex-presidente em uma cerimônia de homenagem aos ataques de 11 de Setembro em Nova York e também participou do debate entre ele e Kamala Harris.

A polêmica em torno dela aumentou quando ela fez um comentário racista sobre a atual vice-presidente dos Estados Unidos. em sua conta na rede social X, onde possui 1,3 milhão de seguidores.

Loomer afirmou que, se Harris fosse eleita vice-presidente, “a Casa Branca vai cheirar a curry”, uma referência à ascendência indiana da mãe de Harris. Esse comentário idiota gerou uma onda de reações negativas entre republicanos e conservadores.

Apesar de Trump ter inicialmente descrito Loomer como um “espírito livre”, o ex-presidente se distanciou publicamente dela após as controvérsias. Ele afirmou que ela não faz parte de sua equipe de campanha e que não concorda com suas declarações, ressaltando que, embora ela esteja cansada dos ataques da esquerda, suas opiniões não refletem a campanha presidencial.

A rejeição a Loomer não veio apenas de Trump. Importantes figuras republicanas, como Marjorie Taylor Greene e Willie Montague, condenaram suas declarações. Lindsey Graham a chamou de “tóxica” e Thom Tillis a acusou de ser uma “teórica da conspiração” que está dividindo os republicanos. Graham, em entrevista ao Huffington Post, descreveu o passado de Loomer como “realmente tóxico”.

Laura Loomer já havia se envolvido em polêmicas anteriores, incluindo declarações extremas sobre o islã e os ataques de 11 de Setembro, que ela chamou de “conspiração interna”. Essas posições controversas contribuíram para a crescente rejeição que enfrenta dentro do Partido Republicano e entre os conservadores.

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