Itamaraty pede que brasileiros deixem o Líbano por “meios próprios” e avalia resgate

Ondas de fumaça após ataque israelense em Habbouch, no Sul do Líbano. Foto: Rabih Daher/AFP

O Itamaraty orientou brasileiros que estão no Líbano a deixarem o país após Israel lançar um ataque aéreo contra a região e deixar ao menos 182 mortos e 727 feridos. A Embaixada do Brasil no Líbano afirmou que eles devem buscar “meios próprios” para deixar o local por enquanto.

Segundo o portal UOL, o governo brasileiro tem contatado a comunidade brasileira no país constantemente para buscar formas de dar assistência e tem avaliado uma operação para resgatá-los, como fez em Gaza no ano passado após ataques israelenses.

A orientação é que os brasileiros deixem o país pela região sul, mais próxima de Israel, e evitem zonas de fronteiras e outras áreas de risco. Eles também receberam um pedido para evitar aglomerações e protesto.

O Itamaraty pede que os brasileiros chequem se seus passaportes possuem ao menos de seis meses de validade e mantenham seus dados atualizados no setor consular do país. A estimativa do governo é que cerca de 20 mil pessoas do país vivam no Líbano atualmente.

População deixa Sidon, no sul do Líbano, após ataques israelenses. Foto: Reuters

O órgão ainda afirmou que brasileiros podem contatar autoridades por meio de quatro números: sala de operações do Sul do Líbano (07753684); sala de operações de Baalbeck Hermel (08371479); sala de operações de Nabatiyyeh (07769002); sala de operações do Bekaa (08803905).

O bombardeio desta segundo ocorreu em meio a uma escalada nas tensões entre Israel e Hezbollah. O conflito se intensificou após uma série de explosões em pagers e walkie-talkies do grupo armado na última semana.

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