Ibovespa Ao Vivo: Bolsa cai com VALE3 e queda de commodities

• Dow Jones Futuro: +0,44%
• S&P 500 Futuro: +0,34%
• Nasdaq Futuro: +0,35%

A cúpula anual da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima teve início nesta segunda-feira com alguns líderes proeminentes planejando não comparecer ao evento, que terá negociações difíceis sobre finanças e comércio, após um ano de desastres climáticos que têm fortalecido demandas dos países em desenvolvimento por mais dinheiro. Os delegados reunidos na capital do Azerbaijão, Baku, esperam resolver o principal item da agenda da COP29 — um acordo de até 1 trilhão de dólares em financiamento climático anual para os países em desenvolvimento, substituindo a meta anterior de 100 bilhões de dólares. “Vamos dispensar a ideia de que o financiamento climático é caridade”, disse o chefe climático da ONU, Simon Stiell, em Baku. “Uma nova e ambiciosa meta de financiamento climático é totalmente do interesse de todas as nações, inclusive das maiores e mais ricas.” Mas a meta de financiamento está disputando atenção com preocupações econômicas, guerras na Ucrânia e em Gaza e a eleição de Donald Trump, um negacionista das mudanças climáticas, para um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos. (Reuters)

Para o 3T24, a Genial Investimentos projeta que a B3 (B3SA3) não mantenha a sequência de crescimento de lucro trimestralmente observada desde o 1T24, dado o enfraquecimento no segmento de Ações à Vista, afetado pela queda nos volumes, mesmo com a diversificação positiva de receitas em outras linhas. “Projetamos um lucro líquido de R$ 1,23 bilhões para o trimestre, representando uma queda de 1,1% trimestralmente, mas um aumento de 14,5% ano a ano. A expansão anual reflete, em grande parte, o fim das amortizações de intangíveis (itens não-caixa); ao ajustar esse efeito, o lucro sobe de forma mais modesta, em +1,7% anualmente”. A recomendação é de compra e preço-alvo é de R$ 14. O balanço do 3T24 sai dia 13 de novembro, quarta-feira, após fechamento do mercado.

Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, destaca que na semana passada o fluxo estrangeiro foi positivo.

O Ibovespa opera em baixa, aos 127,3 mil pontos, nas primeiras negociações desta segunda-feira, na contramão do apetite a risco observado nas bolsas americanas e europeias, à medida que investidores se preparam para uma semana carregada de dados, incluindo uma leitura de inflação nos EUA, enquanto no Brasil o foco segue sobre balanços corporativos e medidas fiscais. A decepção com pacote de estímulos da China também promete pesar sobre os negócios. Caem as ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), enquanto os grandes bancos operam mistos. A demora do governo do presidente Lula em apresentar o pacote de medidas fiscais também paira sobre o mercado nacional, já que ainda não há previsão de divulgação de medidas após uma série de reuniões na semana passada. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, retornará a Brasília nesta segunda-feira pela manhã para tentar destravar a negociação que chega à terceira semana, mas um anúncio ainda pode levar alguns dias, porque depende de conversas entre o ministro e os presidentes do Senado e da Câmara. Já as projeções dos analistas para a inflação, a variação do PIB e a taxa de câmbio em 2024 voltaram a subir nesta semana, segundo dados do Relatório Focus. Destaque para a estimativa do dólar no fim deste ano, que passou de R$ 5,50 para R$ 5,55. Nos EUA, após uma semana de novos recordes nas bolsas, o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,43%, S&P500 sobe 0,29% e Nasdaq Futuro avança 0,25%. (Felipe Alves)

A Petrobras informou nesta segunda-feira que assinou um contrato de fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização com a Gerdau. O acordo atenderá a demanda pelo insumo de duas unidades da siderúrgica no Rio Grande do Sul, a de produção de aços especiais em Charqueadas e a de produção de aços longos em Sapucaia do Sul. A parceria envolve ainda a distribuidora de gás local Sulgás e marca a primeira migração de um cliente do mercado industrial cativo para o mercado livre no Estado gaúcho.A Petrobras já fornece gás natural no mercado livre para a Gerdau desde 2021, na unidade de Ouro Branco (MG). Em junho deste ano, as empresas anunciaram a migração para o ambiente livre da unidade Cosigua, localizada no Rio de Janeiro. (Reuters)

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve reuniões praticamente diárias para tratar do assunto – e ainda não se convenceu sobre o que deve ser anunciado.

A M. Dias (MDIA3) divulgou sexta-feira (8), após o fechamento do mercado, resultados mais fracos do que o esperado no 3T24, segundo o Itaú BBA, com Ebitda de R$ 229 milhões, cerca de 30% abaixo das estimativas do banco, e margem de 9,5%, “provavelmente decepcionando até os investidores mais pessimistas do mercado”. Além disso, destaca o banco, “a nova divulgação com menos granularidade sobre a dinâmica da receita pode não ser bem recebida pelo buy-side, potencialmente desencadeando uma reação negativa devido à menor visibilidade à frente”. O BBA mantém classificação market perform para a ação, com preço-alvo 2025 de R$ 34, “pelo menos até que haja sinais incipientes de iniciativas para melhorar a eficiência e a produtividade”.

No Peru, país sul-americano rico em cobre, o novo governo de Donald Trump já se encontrará do lado perdedor em uma batalha comercial contra a China, parte de um realinhamento de poder maior em torno da região rica em recursos no quintal de Washington. O segundo maior exportador de cobre do mundo receberá líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) nesta semana e o presidente da China, Xi Jinping, deve comparecer e inaugurar um novo porto construído no país. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também está na lista de convidados. O Peru reflete um desafio mais amplo para a Casa Branca na América do Sul, onde a presença da China tem crescido rapidamente devido ao seu enorme apetite pelas principais exportações da região: milho, cobre, soja, carne bovina e lítio metálico para baterias. Isso tem feito Pequim se tornar o parceiro comercial preferido de Brasil, Chile e Argentina, corroendo a influência política regional de Washington, uma tendência que se ampliou com a abordagem “América em primeiro lugar” de Trump durante seu primeiro governo e novamente com Biden. (Reuters)

Segundo o Bradesco BBI, “a relação risco-recompensa está melhorando”. O banco enxerga a Tenda (TEND3) “construindo um caso atraente de poder de lucro em 2026, com crescimento maior do que seus pares em 2026, gradualmente chegando ao fim de seu processo de recuperação de margem, mas taxas de juros mais altas do que o esperado no Brasil estão atrasando uma eliminação completa do risco”. O upside é de 41%, com o novo preço-alvo.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 126 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 321 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): -5%, ou -R$ 0,16 (sexta: -5% ou -R$ 0,18)
• Gasolina A (média nacional): -4%, ou -R$ 0,10 (sexta: -4% ou -R$ 0,11)

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de 78,8% para a dívida bruta.

Mudanças no iene continuarão sendo fundamentais para saber quando a instituição voltará a aumentar os juros.

Na base anual, queda de 0,4%, mesmo valor de agosto.

Com alta de 5,98% em novembro, ações da Natura ainda buscam recuperação.

Analistas apontam que aumento de demanda pela criptomoeda na esteira da vitória de Trump continuará por um bom tempo.

• Dólar para 2024: R$ 5,55 (de R$ 5,50 da semana passada)
• Dólar para 2025: R$ 5,48 (de R$ 5,43 do relatório anterior)
• Dólar para 2026: R$ 5,40 (sem mudanças)
• Dólar para 2027: R$ 5,40 (sem alterações)

• PIB para 2024: 3,10% (sem mudança)
• PIB para 2025: 1,94% (de 1,93% da semana passada)
• PIB para 2026: 2,00% (sem alteração)
• PIB para 2027: 2,00% (sem mudança)

• Selic para 2024: 11,75% (o mesmo há 6 semanas)
• Selic para 2025: 11,50% (sem mudanças)
• Selic para 2026: 10% de 9,75% do relatório anterior
• Selic para 2027: 9,25% (sem mudanças)

• IPCA para 2024: 4,62% de 4,59% da semana passada
• IPCA para 2025: 4,10% de 4,03% do relatório anterior
• IPCA para 2026: 3,65% de 3,61% do boletim passado
• IPCA para 2027: 3,50% (o mesmo da semana passada)

O presidente teria afirmado que muitos dos esforços do governo estão concentrados nos beneficiários do CadÚnico, composto por 43 milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.

A Neoenergia informou nesta segunda-feira que assinou acordo com subsidiárias da CCR para autoprodução de energia eólica, o primeiro do tipo firmado pelo grupo de infraestrutura de mobilidade e que irá atender 60% da demanda atual de energia da companhia. A parceria, assinada com as concessionárias da CCR que operam linhas do metrô e da CPTM de São Paulo, envolve a venda, pela Neoenergia, de participações minoritárias em parques eólicos do complexo Oitis, localizado no Piauí, pelo valor de 21,7 milhões de reais. Segundo as empresas, 44 megawatts-médios (MWm) da produção de Oitis serão destinados ao consumo de energia das subsidiárias da CCR pelo prazo de 16 anos, com fornecimento iniciando em janeiro de 2025.Projetos de autoprodução de energia vêm ganhando espaço entre grandes  empresas que buscam descarbonizar suas operações no Brasil. Pelo modelo, o consumidor da energia compra participações ou investe em uma usina junto com a companhia elétrica, tornando-se um autoprodutor. Com isso, garante alguns incentivos que reduzem seus custos com o insumo, como descontos e isenção do pagamento de encargos setoriais.

A Oi informou apenas que os ativos entregues à SBA estão reunidos na sociedade de propósito específico (SPE) “Imóveis e Torres Selecionados”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista que foi ao ar na noite de domingo que vencerá o mercado financeiro mais vez e cobrou participação dos Poderes Legislativo e Judiciário nas medidas de contenção de gastos para ajustar as contas públicas do país. Em entrevista à RedeTV!, Lula disparou contra o mercado financeiro, afirmando que seus agentes atuam com “gana especulativa” e “com uma certa hipocrisia”. “Eu vejo o mercado falar bobagem todo o dia. Sabe, eu não acredito nisso não, porque eu venci eles uma vez e vou vencer outra vez. A economia vai dar certo porque o povo está participando do crescimento desse país”, afirmou Lula na entrevista, na qual não quis adiantar medidas de contenção de gastos que vêm sendo discutidas nas últimas semanas dentro do governo e cujo anúncio vem sendo aguardado com grande ansiedade pelo mercado financeiro. “Eu não posso adiantar porque a gente ainda não concluiu o pacote. Eu estou num processo de discussão muito sério com o governo, porque eu conheço bem o discurso do mercado, conheço a gana especulativa do mercado e eu às vezes acho que o mercado age com uma certa hipocrisia”, disparou o presidente. (Reuters)

O euro atingiu a mínima de quatro meses e meio ante o dólar nesta segunda-feira, à medida que os investidores se preocupavam com possíveis tarifas dos Estados Unidos que prejudicariam a economia da zona do euro. O dólar permanecia próximo dos níveis observados logo após a eleição presidencial dos EUA frente ao seus pares fortes, com os mercados se posicionando para dados e comentários de membros do Federal Reserve a fim de ter clareza sobre a política monetária dos EUA. Analistas esperam que as medidas do presidente eleito, Donald Trump, pressionem para cima a inflação e os rendimentos dos Treasuries, ao mesmo tempo em que limitem o escopo do Fed para afrouxar a política monetária. Entretanto, eles veem os investidores negociando com base em dados econômicos e pistas sobre as perspectivas para a taxa de juros antes de avaliarem quais serão as medidas de Trump na prática. (Reuters)

Os preços do petróleo operam em queda, enquanto agentes do mercado de energia monitoravam a ameaça de interrupção do fornecimento devido a uma tempestade nos EUA. As cotações do minério de ferro na China fecharam no menor nível em mais de duas semanas nesta segunda-feira, uma vez que o pacote de estímulo da China decepcionou os investidores em todos os mercados, enquanto dados econômicos mais fracos e oferta mais firme no principal mercado de consumo aumentaram a pressão sobre os preços. O minério de ferro de referência SZZFZ4 para dezembro na Bolsa de Cingapura caía 1,67%, a US$ 100,85 a tonelada.

Os mercados europeus começaram a semana em alta após a vitória eleitoral de Donald Trump e os cortes nas taxas de juros dos principais bancos centrais. Os investidores analisarão um novo lote de dados econômicos esta semana, incluindo leituras de inflação na Alemanha e no produto interno bruto (PIB) dos EUA e do Reino Unido.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,76%
• DAX (Alemanha): +1,26%
• CAC 40 (França): +1,10%
• FTSE MIB (Itália): +1,16%
• STOXX 600: +1,08%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, após as últimas medidas de estímulo da China decepcionarem e os números da inflação de outubro ficarem abaixo das expectativas, gerando preocupações sobre a recuperação da segunda maior economia do mundo.
Na sexta-feira, o governo chinês anunciou um pacote de estímulo de cinco anos no valor de 10 trilhões de yuans (US$ 1,4 trilhão) para enfrentar os problemas de dívida do governo local. No entanto, alguns analistas questionam se essa medida será suficiente para impulsionar o crescimento de forma significativa.

• Shanghai SE (China), +0,51%
• Nikkei (Japão): +0,08%
• Hang Seng Index (Hong Kong): -1,45%
• Kospi (Coreia do Sul): -1,15%
• ASX 200 (Austrália): -0,35%

Após uma semana marcada por recordes de fechamento dos principais índices em Nova York, impulsionados pelas eleições nos EUA e pelas decisões sobre juros no país, as atenções dos investidores agora se voltam para os dados de inflação da maior economia do mundo. Os índices futuros dos Estados Unidos apresentam alta no momento. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que refletirá a inflação ao consumidor e fornecerá pistas sobre o rumo da política monetária, será divulgado na quarta-feira (13). Já o Índice de Preços ao Produtor (PPI), previsto para quinta-feira (14), deve indicar pressões inflacionárias vindas do setor produtivo.

• Dow Jones Futuro: +0,34%
• S&P 500 Futuro: +0,24%
• Nasdaq Futuro: +0,20%

Investidores se preparam para uma semana carregada de dados, incluindo uma leitura de inflação nos Estados Unidos, enquanto no Brasil o foco segue sobre balanços corporativos e medidas fiscais. O dólar era negociado ante as principais moedas perto do pico de quatro meses visto na semana passada, com os operadores à espera de uma leitura da inflação ao consumidor norte-americano na quarta-feira e para uma série de falas de membros do Federal Reserve, incluindo o chair Jerome Powell na quinta. O foco está sobre a reunião de dezembro do Fed e as chances de corte de juros. Atualmente, os mercados apontam 65% de chances de uma redução de 25 pontos-base no encontro de 18 de dezembro, segundo a ferramenta FedWatch da CME. Na agenda nacional, o dia termina com os balanços de Itaúsa, Localiza, Sabesp, São Martinho e Vamos. A demora do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em apresentar o pacote de medidas fiscais também paira sobre o mercado nacional, já que ainda não há previsão de divulgação de medidas após uma série de reuniões na semana passada. (Reuters)

Investidores em Wall Street subiram em grande parte graças à vitória do presidente Donald Trump, que retorna à Casa Branca. Além disso, o Federal Reserve apoiou o sentimento cortando as taxas de juros mais uma vez, agora com 0,25 pp na quinta-feira (7). “As ações estão ansiosas para precificar as políticas de crescimento doméstico de Trump (por meio de small caps) e esperam por uma regulamentação mais fácil em relação à administração Biden”, disse o estrategista do Barclays Venu Krishna em uma nota aos clientes republicada pela CNBC. “Se esses movimentos são sustentáveis ​​ainda é preciso ver; o momentum está estendendo ganhos elevados à medida que ‘os vencedores continuam vencendo’, e os movimentos bruscos pós-Dia da Eleição empurraram os principais indicadores para perto (ou para dentro, no caso do índice Russell 2000) do território tecnicamente sobrecomprado”, acrescentou Krishna. O Dow Jones passou durante a sessão  pela primeira vez dos 44 mil pontos e o S&P 500 ultrapassou pela primeira vez os 6 mil pontos.

O dólar emendou a segunda alta seguida frente ao real, embora longe da máxima da sessão. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,50%, aos 105,03 pontos. Semana terminou com baixa acumulada de 2,25%.

• Venda: R$ 5,737
• Compra: R$ 5,737
• Mínima: R$ 5,728
• Máxima: R$ 5,790

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 129.647,44
• Mínima: 126.972,83
• Diferença para a abertura: -1.851,90 pontos
• Volume: R$ 30,20 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (4): +1,87%
• Terça-feira (5): +0,11%
• Quarta-feira (6): -0,24%
• Quinta-feira (7): -0,51%
• Sexta-feira (8): -1,43%
• Semana: -0,23%
• Novembro: -1,45%
• 4T24: -3,02%
• 2024: -4,74%

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