“Golpe da Ticketmaster”: veja como se proteger

A disparada de shows de artistas nacionais e internacionais no Brasil em 2024 e 2025 – sim, a agenda já existe e vai até pelo menos novembro – resultou em um aumento nos golpes que simulam sites de plataformas de venda de ingressos, como a Ticketmaster.

Fãs de Caetano Veloso e Maria Bethânia, por exemplo, foram enganados por golpistas que desenvolveram um site que tinha até uma falsa fila de venda de ingressos. O verdadeiro site era o www.ticketmaster.com.br, enquanto o falso trazia o endereço caetanoebethania-ticketmaster.com. A organização do Rock In Rio 2024 também sofreu com o mesmo problema.

Ao cair em um golpe desse tipo, o consumidor fica no prejuízo, já que a Ticketmaster não se responsabiliza por ingressos adquiridos fora dos canais oficiais de venda da plataforma, conforme orientação disponível em seu site. Por isso, o consumidor deve considerar alguns aspectos importantes antes de efetuar uma compra de ingressos para shows online.

Cuidados na hora de comprar ingressos

Em pagamentos feitos por meio de Pix, o usuário deve se certificar de que o valor foi enviado para a Ticketmaster Brasil e não para uma pessoa física ou qualquer outra empresa que não seja a Ticketmaster.

A empresa também esclarece que atendimentos por meio de WhatsApp ou Telegram feitos por números não corporativos, assim como números de celular disponibilizados para atendimento, são fortes indícios de uma tentativa de golpe.

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Por fim, a Ticketmaster desaconselha a compra de bilhetes em plataformas de revenda de ingressos, já que não possui nenhum vínculo com esses sites. Os ingressos comercializados nesse tipo de plataforma podem ser falsos, fraudados e/ou inutilizados, resultando no impedimento de acesso ao evento.

Caso você acredite ter sido vítima de um golpe na compra online de ingressos, a orientação da plataforma é que você faça um boletim de ocorrência no distrito policial mais próximo ou de forma online.

Ataque hacker e vazamento de dados na Ticketmaster

No fim de junho, a Ticketmaster confirmou um vazamento de dados que pode ter exposto 560 milhões de clientes. Em comunicado à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), a Live Nation, que subsidia a companhia, informou ter iniciado uma investigação após identificar uma “atividade não autorizada dentro de um ambiente de banco de dados em nuvem de terceiros”. Na ocasião, o Procon-SP notificou a Ticketmaster pedindo explicações.

Para se proteger de vazamentos desse tipo, Guilherme Alves, gerente de projetos da Safernet Brasil, recomenda que os clientes brasileiros alterem suas senhas e dados de acesso, especialmente informações de cartões de crédito, e notifiquem suas instituições financeiras sobre possíveis vazamentos de dados.

O especialista sugere o uso de cartões de crédito virtuais para compras online, uma vez que, em caso de problemas, essa modalidade permite que os usuários cancelem o cartão virtual sem comprometer o cartão principal.

(Com Agência Estado)

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