Houve uma rede de apoios para o terrorista bolsonarista, diz o professor Chico Teixeira

Tiü França, o bolsonarista que morreu tentando explodir o STF. Foto: reprodução

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou na quinta-feira (14) que as explosões registradas na área central da capital na véspera apontam que os grupos extremistas responsáveis por atos similares em anos anteriores seguem ativos.

“Eu tenho ressalvas com essa expressão ‘lobo solitário’, porque, ainda que a ação visível seja individual, por trás dessa ação nunca há só uma pessoa. Há sempre um grupo, ou ideia de um grupo, com extremismos e radicalismos que levam ao cometimento dos crimes. A ação, de fato, foi individual, mas a investigação dirá se há outras conexões, redes, o que está por trás e impulsionou essa ação. Equipes estão em Brasília e em Santa Catarina”, declarou.

Rodrigues afirmou, também, que há indícios de que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, planejou os atos e premeditou o ataque por meses.

Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal. Foto: José Cruz/Agência Brasill

Para o professor Francisco Teixeira, titular aposentado de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “a alcatéia agora é digital, reticular, em redes sociais que se retro-alimentam”.

“Alguém sem renda, com dividas, consegue comprar um carro, um trailer, ter estadia em hotel, alugar uma residência, comprar material para fazer os artefatos, se manter várias semanas em Brasília, uma cidade muito cara?, questiona.

“A afirmação do terrorista-suicida de que começaria algo grande aponta para a existência de uma rede de apoios, o que foi reafirmado pelo diretor geral da PF”.

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