Polícia dos EUA prende grupo que usava fantasia de urso para cometer fraude em seguro

Uma investigação do Departamento de Seguros da Califórnia, nos Estados Unidos, prendeu um grupo de quatro pessoas, acusado de usar fantasias de urso para tentar cometer fraude nas companhias de seguro de carros.

Segundo a ABC News, os suspeitos acionavam as seguradoras alegando que um urso havia causado danos nos seus veículos – quando, na verdade, se tratava de uma pessoa fantasiada do animal, que “atacava” os carros.

Todos os acusados moravam na área de Los Angeles, de acordo com um comunicado divulgado pelas autoridades da Califórnia.

Leia mais: Executivo de seguradora admite fraude de R$ 11 bi para sustentar vida luxuosa

A ABC News afirma que os presos foram Ararat Chirkinian, de 39 anos; Vahe Muradkhanyan, de 32; Ruben Tamrazian, de 26; e Afiya Zukerman, de 39.

Todos eles responderão por conspiração e fraude de seguros. Antes da investigação, algumas das empresas já haviam pago o equivalente a 822 reais.

Como os “ursos” agiam

Os suspeitos afirmaram, em janeiro deste ano, que um urso entrou no Rolls-Royce Ghost deles, e causou danos ao interior. Eles mostraram um vídeo do suposto incidente, dizendo que aconteceu durante uma visita ao lago Arrowhead.

Ao analisar a gravação, o departamento de seguros disse que havia a suspeita de fraude. As autoridades reforçaram que logo de início sabiam que, na verdade, se tratava de uma pessoa vestida de urso.

Divulgação/Departamento de Seguros da Califórnia

Isso deu início a uma investigação – batizada de Operação Bear Claw (ou garra de urso, em tradução livre). O departamento descobriu que outras duas reclamações similares haviam sido registradas em empresas de seguro diferentes.

Mesmo com a certeza de que era, de fato, uma fantasia de urso, um biólogo do Departamento de Vida Selvagem da Califórnia foi consultado. O veredito? Era definitivamente um humano vestido de urso.

The post Polícia dos EUA prende grupo que usava fantasia de urso para cometer fraude em seguro appeared first on InfoMoney.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.