Em novo recuo, Milei assina declaração final do G20

Javier Milei e Lula após cumprimento no G20
Javier Milei e Lula se encontraram no G20 – Divulgação/PR

Após intensas negociações, a Argentina formalizou sua adesão à Declaração de Líderes do G20, assinada durante a cúpula realizada no Rio de Janeiro. O documento, que reflete os consensos entre as nações participantes, inclui apelos por um cessar-fogo imediato em Gaza e no Líbano, cenários de conflitos envolvendo Israel, e por uma “paz justa” na Ucrânia, em resposta à invasão russa. Com informações do Metrópoles.

Além disso, a declaração aborda temas como a taxação global de grandes fortunas, um ponto prioritário para o Brasil.

Milei cede e assina documento

A assinatura foi aprovada pelo presidente argentino, Javier Milei, conhecido por suas posições divergentes em relação aos tópicos centrais da declaração. Inicialmente, ele resistiu a aderir à Aliança Global Contra a Fome, uma iniciativa defendida pelo Brasil. Contudo, após conversas com líderes como o presidente francês Emmanuel Macron, o argentino recuou, concordando com a proposta.

Entre os principais pontos de discordância de Milei estavam a Agenda 2030, elaborada pela ONU para promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e a tributação sobre grandes fortunas. Ele também se mostrou crítico à atuação estatal no combate à fome. Apesar disso, o resultado final demonstrou uma flexibilização em suas posições.

Tensão e frieza nas relações bilaterais

A participação da Argentina no G20 gerou apreensão antes mesmo do início do evento, devido às posições contrárias de Milei em relação ao consenso do grupo. A chegada do líder ao Rio foi marcada pela frieza no cumprimento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que chamou a atenção da mídia.

Durante seu discurso, Milei fez referências ao ex-presidente norte-americano Donald Trump, o que resultou em uma recepção pouco calorosa.

Destaques da declaração final

O documento final do G20, composto por 24 páginas e 85 tópicos, apresenta três prioridades centrais:

  1. Inclusão social e combate à fome e à pobreza.
  2. Desenvolvimento sustentável, transições energéticas e ação climática.
  3. Reforma na governança global.

A inteligência artificial (IA) também foi tema da declaração. Os países participantes destacaram a necessidade de uma governança regulatória que promova a inovação, ao mesmo tempo que minimize riscos.

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