Quem é Magrelo, líder de bando que peita PCC conhecido como ‘novo Marcola’

Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo: sua quadrilha disputa com o PCC território em Rio Claro, interior de São Paulo. Foto: reprodução

Anderson Ricardo de Menezes, conhecido como Magrelo, é apontado como líder de uma quadrilha de Rio Claro, no interior de São Paulo, que disputa de forma violenta o controle do tráfico de drogas na região com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Investigado por envolvimento em dezenas de homicídios decorrentes dessa guerra, Magrelo, que já se declarou “o novo Marcola”, foi recentemente condenado por lavagem de dinheiro. Ele utilizou uma empresa de engenharia, atualmente com CNPJ inativo, e adquiriu carros de luxo, incluindo um Porsche, para movimentar os valores ilícitos.

O uso de veículos de luxo para lavar dinheiro é uma prática comum no crime organizado, que costuma adquirir os carros sem transferir o registro para o nome dos compradores. Mesmo com Magrelo preso, sua quadrilha, conhecida como Bando do Magrelo, continua ativa, promovendo violência no interior paulista e expandindo suas ações criminosas.

Magrelo foi condenado a 10 anos, um mês e um dia de prisão em regime fechado no último dia 1º de outubro, em sentença proferida pelo juiz Caio César Ginez Almeida Bueno, que aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Imagem colorida de montagem com Magrelo e uma arma. Metrópoles
Magrelo: ele foi recentemente condenado por lavagem de dinheiro. Foto: reprodução

O processo corre em sigilo, e a defesa do condenado não foi localizada para comentar. Magrelo está preso desde maio do ano passado, quando foi capturado em Borborema, a cerca de 210 km de Rio Claro, ao ser flagrado com documentos falsos.

Com Magrelo atrás das grades, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com policiais federais e militares, realizou operações para desarticular sua rede criminosa.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Rio Claro, Americana e Santa Bárbara d’Oeste. Foram confiscados três veículos de luxo – Ram Rampage, BMW X4 e Audi A3 –, além de armas de fogo, computadores, celulares, documentos empresariais, máquinas e cartões bancários.

As investigações também identificaram que Magrelo movimentou R$ 33.888.720,58 usando empresas como a de engenharia para lavar dinheiro. Entre os bens rastreados estão um Porsche e uma caminhonete Amarok. Com base nesses valores, o Ministério Público solicitou o sequestro de bens do criminoso. O perfil é do portal Metrópoles.

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