Paulo Gonet aprovou a prisão de Braga Netto por obstrução nas investigações

Paulo Gonet, procurador-Geral da República, aprovou a prisão de Braga Netto. Foto: reprodução

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, respaldou a prisão do general Walter Braga Netto, ocorrida neste sábado (14). O ex-vice de Jair Bolsonaro é acusado de obstruir as investigações sobre uma suposta tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder. A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Braga Netto, monitorado pela Polícia Federal, foi detido no Rio de Janeiro após retornar de uma viagem a Alagoas. Segundo a PF, a prisão foi planejada para evitar exposições constrangedoras. Entre os novos elementos investigados estão depoimentos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que implicam diretamente o general.

A apuração aponta que Braga Netto teria repassado dinheiro vivo a militares das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, utilizando embalagens de vinho para camuflar os valores. O general também é suspeito de atuar no financiamento de ações ilegais ligadas ao suposto plano golpista, reforçando as acusações de obstrução de Justiça.

O general  foi preso neste sábado (14) no Rio de Janeiro, acusado de participar e organizar um esquema que incluía a tentativa de golpe de Estado e o planejamento de assassinatos de autoridades.

A Polícia Federal (PF) aponta que Braga Netto aprovou pessoalmente um plano que tinha como objetivo assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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