Após prisão de Braga Netto, Gleisi cobra ‘punição ao chefe inelegível’

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) – Reprodução/Instagram

A deputada federal e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais neste sábado (14) comentar a prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL).

“Braga Netto foi preso preventivamente porque tentou atrapalhar as investigações da polícia, isso depois de todos saberem que entregou dinheiro vivo em caixas de vinho, participando de plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Queriam se manter no governo a qualquer custo, para continuar a venda do país”, escreveu Gleisi no X, antigo Twitter.

O bolsonarista foi detido em sua residência no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O mandado de prisão foi emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no dia 10 de dezembro, sob a acusação de participação no planejamento de ações golpistas para impedir a posse de Lula (PT) após as eleições de 2022.

Gleisi ainda ressaltou que a prisão de Braga Netto, a condenação de Roberto Jefferson a nove anos de prisão pelo STF e os avanços no processo de cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP) representam passos importantes no enfrentamento às ameaças à democracia.

“Essa prisão, a condenação de Roberto Jefferson e a formação de maioria no TRE-SP para cassar a deputada Carla Zambelli por suas mentiras são notícias importantes no enfrentamento à extrema direita. São três nomes da cúpula bolsonarista que cometeram crimes gravíssimos contra a democracia. Três incitadores do ódio e da violência política. Com essa gente não pode haver impunidade”, disse.

Ela também alfinetou Bolsonaro, considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas sem citá-lo nominalmente: “Punição para todos, a começar pelo chefe inelegível. Sem anistia”, concluiu Gleisi.

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