Amanhã já é 2025 – Feliz Ano Novo

Chegamos. Ao contrário do que previam os profetas do Apocalipse, 2024 termina bem, com o país ainda desorganizado, avançando na economia e com uma redução significativa na pobreza, resultado em parte dos programas sociais, mas, é preciso reconhecer, do crescimento da economia.

Estamos perto, quase atingindo o pleno emprego. Alguns setores já ressentem da falta de mão-de-obra, mesmo a não especializada. Dois mil e vinte e quatro foi, sim, um ano tumultuado, que nos mostrou, ou confirmou, nossa carência de lideranças realmente comprometidas com o país, mas definitivamente, não foi um ano ruim. Temos muito a comemorar, sem, porém, perdermos de vista os problemas que ainda estão sem solução. E eles são muitos. E 2025 já é amanhã. Não temos tempo a perder.

A expectativa é de que o mundo viverá muitas mudanças, ou pelo menos tentativas delas, com a posse do presidente Trump. Ele -que tem muito de bravateiro, é preciso reconhecer- chega com uma equipe estranha, anunciando mudanças na economia, nas relações internacionais, que, certamente, afetarão o Brasil. Precisamos nos preparar para isto, realizando as mudanças internas que tanto necessitamos e que, entra ano, sai ano, vão sendo postergada. A união – prestem atenção, não estou falando em submissão – é fundamental para o país agora. O radicalismo de cima dos palanques de 2026 em nada vai ajudar na solução de nossos problemas.

Em 2024, aos trancos e barrancos, com conversas e liberação de emendas, conseguimos aprovar projetos importantes, como a de contenção de despesas. Mas ainda estamos distantes do que necessitamos. É preciso mais compromisso com o país para darmos mais alguns passos à frente. Ainda precisamos de ajustes em todas as áreas – educação, segurança, meio ambiente e muito mais – para assegurarmos uma vida melhor para a população.

Precisamos deixar de ser o país do futuro para nos transformarmos no país do presente. E isto não acontece de uma hora para outra. As mudanças não são feitas na velocidade da luz. Mas também não podem acontecer na escuridão dos aconchegos políticos.

Virando a noite, estaremos em 2025. Que seja um ano ainda melhor do que 2024! Precisamos disso, senhores governantes, senhores políticos. Precisamos de mais participação, mais cobrança, senhores cidadãos. A inércia não ajuda em nada. Dois mil e vinte e cinco se inicia com as novas administrações municipais, eleitas em 2024. Que cada prefeito eleito, que cada vereador eleito, assuma suas funções pensando no cidadão. Que cada cidadão se lembre de que tem o direito de cobrar dos eleitos mais até do que prometeram.

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