Meta: Alckmin defende regulamentar plataformas e responsabilizar big techs

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) defendeu responsabilizar as big techs e regulamentar as plataformas após a Meta, que controla o Facebook e o Instagram, anunciar mudanças em suas regras. Ele ainda elogiou a manifestação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o caso.

“Não é possível você ter uma plataforma de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização. Não pode desinformar as pessoas, não pode caluniar, mentir, difamar, precisa ter responsabilidade. O convívio em sociedade, ele tem direitos e tem deveres”, afirmou em entrevista à Rádio Eldorado.

Nesta quarta (8), Moraes afirmou que redes sociais têm que cumprir as leis dos países onde operam “independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big techs”. O magistrado já determinou a suspensão do X (ex-Twitter) no Brasil após o bilionário Elon Musk, dono da plataforma, descumprir decisões.

Alckmin elogiou a fala e endossou o discurso do magistrado. “Eu gostei da declaração do ministro, como diz, ‘olha, o Brasil não é terra sem lei, aqui tem lei e quem não cumprir a lei não vai participar’”, completou.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Foto: Reprodução

O presidente Lula também criticou as novas regras da Meta e afirmou que os responsáveis pelas plataformas não podem “ferir a soberania de uma nação”. O mandatário também disse que convocou uma reunião para discutir sobre o tema.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou o fim da checagem de fatos nas plataformas e alterou as diretrizes do Facebook e do Instagram, permitindo que usuários digam que pessoas trans ou gays possuem “doenças mentais”, por exemplo.

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