Cada tempo na sua coisa

(Orlando Angioletti Jr.) – Ainda não me acostumei com o tal “BC”, mas como hoje somos regidos também pelo número de caracteres, assim vamos chamar a figura principal desse modesto texto, ou seja, a nossa cidade, a nossa gente, eu e você.

BC é viva, pulsante e se transforma a cada momento.

Assim como eu e você, tudo que está sempre em movimento tem que saber para onde vai, visando com cada passo, cada decisão, um estado de bem-estar coletivo. Há tempo para tudo, para pensarmos, conversarmos, discutirmos, aprendermos e deliberarmos.

Falo agora sobre a importância das decisões tomadas pelos nossos representantes no famoso Plano Diretor de BC.

A cidade viva se comunica, busca aperfeiçoamento, pede mudanças, grita por melhorias. Esse conjunto de informações coletadas e debatidas tornam-se um Projeto de Lei que, se aprovado, passar a nos reger, desde o sentido do trânsito nas ruas, o verde da cidade, até os índices econômicos de BC.

Trabalho árduo, de várias mãos e pensadores, que leva muito tempo e dedicação. Trabalho que pode ser tornar ineficiente ou ate mesmo anulado ou desmerecido se não entendermos o seu TEMPO.

Acerta a prefeita Juliana Pavan em dedicar todo o tempo para melhorar a cidade em todas as suas variantes, dos bairros até a beira da Praia. Acerta mais ainda não deixando que os momentos eleitorais interfiram nessas decisões, quando propõe revogar malfadada Lei de 2024, garantindo que o Plano Diretor não sofra interferências externas indevidas em ano de eleição municipal.

O Plano Diretor tem todo o tempo do mandato para ser analisado e votado. Nada tem garantia, feito as pressas então…

ELA começa muito bem seu mandato. Nesse ponto marca um golaço, incluindo esta proposta no pacotaço da sessão extraordinária convocada para esta semana. Plano Diretor é coisa séria. É a sua e a minha vida em BC.

Como se dizia lá no canto da praia, “Mô Fio, cada tempo na sua coisa”.

* Orlando Angioletti Jr., advogado, ex-presidente da Câmara de Vereadores e autor da Lei Municipal 4.026/2017, que dependendo da posição dos vereadores, voltará à vigência nesta semana.

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