Pesquisa com assessores aponta mais clientes dispostos em investir na renda variável

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Nova pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos aponta leve melhora no apetite dos clientes ao risco em relação às ações. O levantamento contou com 337 respondentes.

“No mês passado, em dezembro, a gente estava no olho do furacão da crise fiscal no Brasil, e os preços dos ativos responderam muito mal e não à toa vimos uma deterioração muito grande nos dados”, lembra Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, que participou do programa Morning Call da XP nesta quarta (15).

“O que a gente viu agora em janeiro foi uma leve melhora em relação à pesquisa de dezembro onde 30% (dos assessores) disseram que os clientes querem reduzir a participação na bolsa – no mês passado foi 40%”, afirmou.

Exposição

Outro dado da pesquisa ressaltado por Ferreira foi em relação à exposição de clientes à renda variável. Ele disse que no mês passado, apenas 11% estava querendo aumentar a participação em renda variável. “Esse foi o recorde negativo de nossa pesquisa desde começamos com ela há mais de dois anos”, disse. No levantamento de janeiro, esse número teve melhora e foi a 18%.

“No geral, o sentimento é de cautela. Tem mais clientes querendo reduzir a participação em renda variável do que aumentar. Mas temos visto melhora na margem em relação ao mês passado”, avaliou.

“Talvez por não termos grandes notícias do lado político e macroeconômico esse mês, com o Congresso em recesso, o mercado está um pouco mais calmo nesse começo de ano”, complementou.

Renda fixa

Fernando Ferreira ainda destacou dois pontos da pesquisa. O primeiro é de que a renda fixa continua sendo a principal classe de ativos para os clientes, segundo o levantamento junto a assessores. “Faz sentido pelo nível da taxa de juros no Brasil”, afirmou o estrategista-chefe da XP.

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é o aumento do interesse em investimentos internacionais. “Os brasileiros ainda têm pouca exposição do seu patrimônio off shore. Isso é uma jornada de longo prazo, mas já está aparecendo na nossa pesquisa de assessores”, afirmou.

Sobre o principal risco que os assessores enxergam para o cenário brasileiro, surge em primeiro lugar o fiscal, com 65%. “Faz bastante sentido”, disse Ferreira.

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