Trump toma posse como presidente dos EUA com ameaça a imigrantes

O sempre polêmico Donald Trump toma posse nesta segunda-feira (20) para seu segundo mandato como presidente dos EUA, em substituição ao democrata Joe Biden. Trump acena com o governo mais radical, com medidas duras. Seu discurso de posse deve acontecer por volta das 14h (horário de Brasília).

Por conta das condições climáticas em Washington, com temperaturas abaixo de zero, as cerimônias na fachada do edifício do Capitólio dos EUA foram para dentro da rotunda do Capitólio, e o desfile pela Avenida Pennsylvania até a arena Capital One, um local fechado. Será a primeira vez desde a segunda posse de Ronald Reagan, em janeiro de 1985, que o evento será transferido para um local fechado.

O mais esperado, no entanto, é o anúncio de ordens executivas imediatas e polêmicas, algumas já adiantadas por Trump em seu último comício antes da posse, neste domingo (19).

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Donald Trump planeja emitir quase 100 decretos e ordens executivas após tomar posse. Durante o “comício de vitória” no domingo (19), o presidente eleito afirmou em discurso que “toda ordem executiva radical e tola do governo Biden será revogada poucas horas após eu tomar posse”.

As apostas de decretos do republicano na nova presidência, que foram suas promessas de campanhas, são: executar deportações em massa de imigrantes sem documentação; adiar a Lei de Proibição do TikTok nos EUA; conceder perdões a pessoas condenadas ou acusadas em relação ao ataque ao Capitólio dos EUA; retirar os EUA do acordo climático de Paris; e aumentar as tarifas sobre produtos importados dos maiores parceiros comerciais dos EUA.

Sem falar nas falas sobre a anexação do Canadá como estado americano, da tomada do Canal do Panamá e da Groelândia, vistos como bravatas, mas em se tratando de Trump, é sempre prudente pensar duas vezes sobre o que ele vocifera.

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