Gerente de farmácia é denunciado após ‘abaixar as calças’ em frente a funcionária no litoral de SP

O gerente de uma farmácia do litoral de São Paulo foi denunciado por importunação sexual após “abaixar as calças com o órgão genital ereto” em frete a uma funcionária da unidade. Conforme informações do G1, a vítima, uma mulher de 26, revelou que o ato ocorreu durante seu horário de trabalho e que o pretexto do gerente seria “mostrar queimaduras de sol”.

Leia também:

• Corregedoria acusa PMs da Rota de manter esquema de proteção ao PCC
• Caso Mateus Bernardo: homem incendeia casa de vizinho que matou menino e acaba preso, em SP
• Justiça libera prefeitura de São Paulo para fiscalizar 99
• Família segue há mais de um mês sem notícias de piloto de SP que sumiu após aceitar trabalho em MT

De acordo com as informações divulgadas até o momento, o caso ocorreu em uma farmácia no bairro Campo Grande, em Santos. A funcionária conta que estava no piso superior do estabelecimento, onde ficam os banheiros, vestiários, cozinha, estoque, depósito de material de limpeza e a sala do gerente, quando foi abordada pelo homem.

Na ocasião, ela limpava os banheiros do andar superior quando o homem afirmou que não conseguia andar direito por causa das queimaduras de sol e levantou a camisa para mostrar seu corpo de frente e de costas. Na sequência o homem teria entrado no banheiro com a porta aberta e dito que as pernas também estavam queimadas, momento no qual ele teria abaixado as calças mostrando o órgão genital ereto.

Ela foi transferida de unidade

Segundo a funcionária, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, o gerente ainda pediu a ela que deixasse o caso “no off” e não contasse a outras pessoas o que ele tinha feito. Sem reação, a mulher desceu para o outro andar e aguardou que o gerente saísse do andar superior do estabelecimento para finalizar seu trabalho.

Após o ocorrido a jovem afirma ter solicitado uma transferência de unidade, que só foi realizada após ela passar dois dias em casa. “Estou bem insegura, mas não posso parar de trabalhar”, revela. Segundo ela, o andar em que ocorreu o caso não conta com câmeras de monitoramento.

O caso, registrado como ato obsceno pela Delegacia Eletrônica, foi encaminhado ao 2º Distrito Policial (DP) de Santos, em 13 de janeiro. O gerente em questão ainda não foi identificado pela Polícia Civil, e a farmácia não se posicionou sobre o ocorrido até o presente momento.