Nota dos EUA atacando o Brasil mostra que Moraes é o inimigo n° 1 do fascismo no mundo

Ministro Alexandre de Moraes durante a sessão da Primeira Turma do STF. Foto: Gustavo Moreno/STF

Alexandre de Moraes tornou-se o maior inimigo do fascismo no mundo porque teve coragem de enfrentar aqueles que querem usar a democracia para destruí-la. O ministro do STF não se curvou à chantagem de redes sociais que lucram com desinformação e ataques às instituições. E agora, ao bloquear a Rumble no Brasil, reafirmou um princípio essencial: nenhuma plataforma estrangeira pode se colocar acima da lei de um país soberano.

A reação dos Estados Unidos, por meio do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, expõe um duplo padrão. O mesmo país que mantém vigilância rigorosa sobre suas plataformas e não hesita em impor sanções a empresas estrangeiras se incomoda quando um parceiro soberano como o Brasil faz valer sua legislação. Se o respeito à soberania é uma via de mão dupla, como dizem, por que a Justiça americana não aceitou a interferência de Moraes, mas pretendem que ele se submeta à deles?

A Rumble não foi bloqueada por ter uma linha editorial conservadora, mas porque, assim como outras plataformas, recusou-se a cumprir ordens judiciais. O caso de Allan dos Santos, blogueiro foragido da Justiça brasileira, é emblemático. Ele usa redes sociais para atacar o Judiciário, disseminar mentiras e incitar violência. Moraes não persegue opositores; combate criminosos. Se Allan dos Santos estivesse na China ou na Rússia, os EUA exigiriam sua extradição em nome da democracia. Mas como se trata de um bolsonarista que serve aos interesses da extrema direita global, ele recebe proteção e tratamento de “perseguido político”.

É curioso ver Donald Trump e sua empresa midiática envolvidos nesse caso. O ex-presidente dos EUA, que incitou uma invasão ao Capitólio, tenta usar sua influência para blindar plataformas que servem de refúgio para extremistas. O mesmo Trump que reclama da “censura” contra sua Truth Social foi banido do Twitter por decisão de uma empresa privada americana, e não por um tribunal de outro país.

A decisão de Moraes não atenta contra a liberdade de expressão, mas protege o Estado de Direito. Em uma democracia, não há liberdade absoluta para caluniar, ameaçar e conspirar contra as instituições. Se as grandes plataformas americanas querem operar no Brasil, precisam respeitar suas leis, como fazem em qualquer outro país. O que os EUA chamam de censura é, na verdade, a defesa da soberania nacional contra a impunidade digital. Moraes entendeu isso antes de muitos e, por isso, tornou-se o alvo dos que querem uma internet sem lei – um projeto que nada tem de democrático.

O fascismo, em sua versão contemporânea, não precisa de tanques nas ruas. Ele opera por meio da manipulação digital, do ataque sistemático às instituições e da mobilização da violência virtual. Ao bloquear a Rumble, Moraes enviou um recado claro: o Brasil não será refém dessa engrenagem. E, por isso, tornou-se um símbolo mundial da resistência contra aqueles que querem destruir a democracia sob o pretexto de defendê-la.

Conheça as redes sociais do DCM:
⚪Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line

Adicionar aos favoritos o Link permanente.