Alexa+: Tudo o que se sabe sobre a nova Alexa com IA generativa da Amazon

A Amazon anunciou na quarta-feira (26) uma grande reformulação em sua assistente de voz, a Alexa, incorporando inteligência artificial generativa. Chamada de Alexa+, a nova versão promete ser mais conversacional e capaz de armazenar preferências dos usuários, tornando-se um assistente digital mais completo. A atualização marca a maior mudança na assistente desde seu lançamento, em 2014.

Confira, a seguir, tudo o que se sabe sobre a novidade, que ainda não tem previsão para desembarcar no Brasil.

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O que muda com a nova Alexa?

A grande novidade do Alexa+ é a incorporação de IA generativa, permitindo uma interação mais fluida e personalizada. Segundo Panos Panay, chefe de dispositivos da Amazon, a nova Alexa conhece os hábitos do usuário e pode interagir de maneira mais proativa, armazenando preferências e realizando ações sem necessidade de comandos constantes.

Com a nova tecnologia, a Alexa poderá:

  • Memorizar preferências do usuário: como restrições alimentares ou estilos de música favoritos;
  • Fazer reservas e enviar mensagens: o assistente poderá, por exemplo, marcar um jantar ou programar lembretes;
  • Revisar documentos: ajudando a interpretar contratos e regulamentos, como regras de condomínio;
  • Integrar-se melhor aos dispositivos Amazon: como as câmeras Ring, permitindo visualizar gravações diretamente pelo assistente.

O serviço também será capaz de lidar com múltiplos comandos em sequência e realizar tarefas sem intervenção direta do usuário, algo que não era possível na versão anterior.

Quanto custa a Alexa+?

A nova versão será gratuita para assinantes do Amazon Prime e custará US$ 19,99 por mês para quem não for membro do serviço. O lançamento oficial está previsto para março, começando com um grupo seleto de usuários antes de ser expandido.

Disponibilidade

A Amazon ainda não se pronunciou sobre a disponibilidade da Alexa+ em mercados fora dos EUA. Ainda não se sabe, portanto, quando chegará ao Brasil, nem o preço que será praticado.

Inicialmente, a novidade estará disponível apenas em inglês para clientes residentes nos EUA. O serviço será liberado por lá “nas próximas semanas”, para usuários de aparelhos Echo Show de 8, 10, 15 e 21 polegadas.

Como a nova Alexa se compara à concorrência?

A atualização coloca a Alexa em disputa direta com assistentes reformulados como Siri (Apple Intelligence, da Apple) e Gemini (do Google), que também passaram a usar IA generativa para torná-los mais eficientes e interativos.

A Amazon aposta na base de 500 milhões de dispositivos compatíveis com Alexa já existentes para impulsionar a adoção da nova versão. No entanto, segundo fontes ouvidas pela Reuters, a empresa chegou a considerar uma assinatura mensal de US$ 10 para tentar recuperar os bilhões investidos no desenvolvimento da assistente.

Parceria com Anthropic e aposta na IA

A Amazon confirmou que a startup de IA Anthropic teve um papel essencial no desenvolvimento da Alexa+, utilizando seu modelo de linguagem Claude. Isso demonstra a crescente parceria da gigante do varejo com empresas de IA para fortalecer seus serviços no mercado de assistentes digitais.

Com a reformulação, a Amazon busca manter a relevância da Alexa na era da inteligência artificial e recuperar a base de usuários que deixou de utilizar o serviço nos últimos anos. Resta saber se a nova abordagem será suficiente para impulsionar a adoção e justificar o investimento bilionário da empresa.

(Com informações da Reuters)

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