Balneário Camboriú tem 14 casos positivos de dengue e três de chikungunya

Balneário Camboriu tem hoje 313 casos prováveis de dengue dos quais 14 já confirmados e 40 aguardando resultado. Dos confirmados são seis autóctones, dois importados, cinco indeterminados e um sendo investigado.

Além disso, o município registrou três casos de chikungunya (dois autóctones e um importado). A doença é transmitida pelo mosquito do Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue.

O diretor da Vigilância Ambiental, David Iesus Cruz disse ao Página 3 que a situação ainda está controlada, graças às novas estratégias que têm tido um ótimo impacto. 

“Porém percebemos os números aumentando gradativamente. Estamos trabalhando duro para bloquear a transmissão, dependemos bastante da colaboração da população de modo geral. Toda semana estamos nos reunindo e alinhando novas estratégias”, afirmou.

Esta semana a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou uma nota de alerta informando que até o momento foram notificados 58 casos prováveis de chikungunya no estado este ano, dos quais 12 já foram confirmados como positivos. Comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 24 casos prováveis, observa-se um aumento de 141,7%. 

A Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú reforça a importância dos cuidados, principalmente exterminando possíveis criadouros do Aedes aegypti. 

“Além disso, reforçamos a necessidade do uso de repelentes – uma ferramenta muito importante no combate à transmissão”, acrescentou David. 

Os sintomas da chikungunya são muito semelhantes aos da dengue – febre alta, dor de cabeça e dores pelo corpo – mas com uma característica que a diferencia, que são as dores e o inchaço nas articulações. 

Caso os sintomas persistam ou se agravem, a orientação é buscar atendimento médico. 

Para isso, os pacientes podem utilizar o serviço da Telemedicina, por meio de ligação ou whatsapp para 0800 888 6556, ou se deslocar até uma Unidade Básica de Saúde. 

Prevenção é o melhor remédio

Moradores devem observar possíveis focos de criadouros em suas casas, pátios, calçadas, em vasos com água, o que pode ser feito em uma vistoria de 10 minutos por exemplo.

As principais orientações para evitar a transmissão dessas doenças são:

– esvaziar garrafas, potes, vasos e deixá-los tampados ou virados para baixo;

– guardar pneus em locais cobertos;

– limpar bem as calhas de casa;

– manter a caixa d’água, tonéis e outros reservatórios de água bem fechados e limpos;

– colocar areia nos pratos de vasos de planta;

– amarrar bem os sacos de lixo;

– não acumular sucata e entulho.

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