Brasil vai crescer mais de 2,5% em 2024, prevê André Esteves, do BTG

André Esteves, presidente do conselho do BTG – Foto: Reprodução

André Esteves, empresário e presidente do conselho do BTG Pactual, afirmou que o Brasil terá um crescimento econômico superior a 2,5% em 2024, destacando que o país tem superado expectativas de crescimento nos últimos anos. Ele enfatizou que nos últimos dez anos, o Brasil foi o país mais reformista do mundo e está em uma situação melhor do que em qualquer outro momento da história.

Segundo o especialista, a proporção de trabalhadores no emprego formal recebendo mais do que o salário-mínimo nunca foi tão grande, o que é motivo de orgulho para o país. Ele atribuiu esse sucesso a uma série de acertos, incluindo reformas trabalhistas e previdenciárias, privatizações e a independência do Banco Central.

”A gente nunca teve no emprego formal uma proporção tão grande de trabalhadores ganhando mais do que o salário-mínimo”, disse Esteves durante participação no Fórum Esfera, realizado no sábado (8), no Guarujá, litoral de SP.

”Essas são estatísticas com todos os desafios que a gente tem pela frente, que nos devem trazer orgulho. Isso acontece por uma sequência de acertos”.

Esteves também elogiou a atuação do Ministério da Fazenda: ”Finanças públicas equilibradas significam juros de equilíbrio neutro, baixos ou mais baixos de onde eles estão, e acho que o Ministério da Fazenda compreendeu isso de uma maneira muito clara e tem perseguido isso”.

No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou a importância de entender as razões para a alta do juro estrutural neutro do país, destacando que a política fiscal é uma das causas.

”O juro não é a causa, mas a consequência. Se fosse a causa, era apenas questão de baixar o juro. É óbvio, a gente gostaria de ter a taxa de juros mais baixa possível, mas nossa taxa de juros estrutural é alta”, disse Campos Neto.

Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central – Foto: Reprodução

O atual presidente do BC ainda defendeu que o trabalho do Banco Central seja feito com credibilidade, destacando que uma política monetária autônoma e credível pode reduzir a taxa de juros real longa. Ele ressaltou a importância da estabilidade econômica e da percepção dos agentes de que a dívida pública irá convergir em algum momento.

”Se a gente determinar a taxa de um dia de tal forma que não tenha credibilidade, o que vai acontecer com esse juro real longo, vai subir ou vai cair? Vai subir. O trabalho da Selic feito com credibilidade, quando as pessoas entendem que está sendo feito de forma autônoma e com credibilidade, faz com que a taxa de juros real longa caia”, afirmou.

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