Ibovespa Ao Vivo: Bolsa avança e tenta manter os 121 mil pontos, com VALE3 e PETR4

O Ibovespa subia nesta segunda-feira, apoiado principalmente em Petrobras, mas o ânimo na bolsa era atenuado pela cautela de agentes financeiros à espera de novas pistas sobre a política monetária norte-americana na semana, bem como nova piora nas previsões para a inflação no Brasil. Na quarta-feira, Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do banco central dos Estados Unidos anuncia às 15h (horário de Brasília) sua decisão de juros, que virá acompanhada de projeções econômicas dos membros da autoridade monetária e será seguida de coletiva de imprensa do chair do Federal Reserve, Jerome Powell. De acordo com estrategistas do Santander, há um consenso de que o (o mercado acionário no) Brasil parece muito barato, mas investidores ainda não viram um catalisador local claro e aguardam que a Fed inicie o ciclo de flexibilização, que parece ser a principal força impulsionadora do mercado. Uma vez que não se espera mudança na taxa pelo Fed, o foco deve estar em eventuais sinais sobre os próximos passos. O índice de preços ao consumidor dos EUA de maio, previsto também para a quarta-feira (9h30) pode ajudar a calibrar as últimas apostas para a decisão do Fomc. (Reuters)

Para o presidente do BC, “a comunicação é chave, é preciso ter transparência, e comunicar de forma a reduzir ruídos”. Roberto Campos Neto participou há pouco de webinar transmitido pelo YouTube.

Esboço de plano econômico anual afirma que o consumo “carece de impulso” e que as perspectivas de preços sofrem com as recentes quedas do iene.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que espera que projetos que tratam de devedores contumazes à Receita Federal tenham andamento no Congresso Nacional, em meio a críticas de setores do empresariado à medida provisória editada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que mira em créditos tributários para compensar a desoneração da folha de pagamentos. “Um empresário ontem falou ‘por que não vota o devedor contumaz?’ O devedor contumaz está há três anos no Senado. Três anos! Nós mandamos no final do ano um projeto tratando do devedor contumaz”, disse o ministro a jornalistas, acrescentando que o Brasil é dos poucos países que não tem uma regra dura contra fraudadores de impostos. “Agora o próprio empresariado está pedindo providências em relação ao devedor contumaz, que é uma coisa que a Receita Federal reivindica há décadas. E agora, quem sabe, diante desse impasse todo, nós consigamos fazer prosperar um dos PLs, ou o da Câmara ou o do Senado”, acrescentou o ministro. (Reuters)

“Dados da inflação corrente não são muito diferentes do que esperávamos”, afirmou o presidente do BC em evento que participa, por videoconferência, neste momento. “Vemos continuidade da desancoragem das expectativas. Prêmios de risco estão muito altos no brasil”, comentou.

Investidores em Wall Street têm pela frente uma semana cheia. Quarta-feira (12) é o dia mais cheio, com inflação ao consumidor (CPI) de maio e decisão da taxa de juros pelo Fed, enquanto na quinta-feira tem o índice de preços ao produtor (PPI). Os mercados estão agora precificando apenas um corte nas taxas este ano, em novembro, de acordo com a ferramenta CME FedWatch. “Na nossa opinião, as implicações para a política do Fomc são mistas”, escreveu em uma nota David Doyle, do Macquarie, que prevê no seu cenário base que os cortes nas taxas terão início em 2025.

• Dow Jones: -0,01%
• S&P 500: -0,17%
• Nasdaq: -0,25%

A alta do IPCA deve mostrar aceleração em maio refletindo os danos causados ​​pelas recentes enchentes no Rio Grande do Sul, de acordo com uma pesquisa da Reuters publicada nesta segunda-feira. Os dados de inflação que serão publicados na terça-feira devem mostrar um aumento mensal no índice de 0,42% em maio contra 0,38% em abril. Nos 12 meses até maio, o IPCA deve acumular alta de 3,89%, acelerando ante a taxa de 3,69% de abril, de acordo com a mediana das estimativas de 23 economistas entrevistados de 5 a 10 de junho. Com isso, o dado em 12 meses se afasta ainda mais do centro da meta, de 3% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. “Esta divulgação deve começar a refletir os efeitos das enchentes no sul do Brasil. Apesar da desaceleração mensal da inflação dos alimentos no domicílio, ela pode acelerar de 2,6% para 2,9% no comparativo anual”, escreveram analistas do UBS em um relatório. (Reuters)

O Ibovespa opera em leve queda nos primeiros negócios desta segunda-feira (10), assim como o pré-mercado americano e as bolsas da Europa. Agora o Ibov cai 0,13%, aos 120,6 mil pontos. A maioria dos setores do Ibov hoje recua, com destaque para os grandes bancos e as varejistas. As exceções são as blue chips Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), que têm ganhos com as altas do minério de ferro e barris de petróleo. Na agenda econômica, investidores se preparam a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) amanhã (11), enquanto Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, atrai as atenções dos investidores hoje com participação em eventos. Já Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reúne com Magda Chambriard, Presidente da Petrobras. Em Wall Street, os índices futuros operam em leve queda, com nervosismo sobre juros antes de dados de inflação e reunião do Fed. Os investidores enfrentaram dados conflitantes na semana passada, com os índices fechando em ligeira queda na sexta-feira depois que os números sobre criação de vagas de trabalho nos EUA foram muito mais fortes do que o esperado, mas a taxa de desemprego subiu. (Felipe Alves)

Presidente do Banco Central participa neste momento, por videoconferência, sobre evento de Cenário Econômico promovido pela Constellation. Roberto Campos Neto disse ainda que preocupa “a possibilidade de mercado de trabalho apertado afetar inflação de serviços”.

A equipe de pesquisa macroeconômica do Itaú, chefiada pelo ex-diretor do Banco Central Mario Mesquita, revisou sua projeção para a taxa básica de juros de 10,25% para 10,50% ao final de 2024 e 2025, conforme relatório enviado a clientes nesta segunda-feira. “Em meio às expectativas de inflação crescentes — já parcialmente desancoradas –, atividade econômica resiliente e maiores incertezas doméstica e externa, entendemos que não há mais espaço para cortes adicionais de juros”, afirmam em relatório com previsões macroeconômicas para o Brasil. Pesquisa Focus realizada pelo BC com agentes do mercado mostrou nesta segunda-feira que a mediana das projeções ainda considera um corte de 0,25 ponto percentual na Selic quando o Comitê de Política Monetária (Copom) se reunir na próxima semana, nos dias 18 e 19. (Reuters)

Amil já havia feito proposta, segundo informações anteriores.

Segundo o estudo da consultoria Arko Advice, no mês passado, apenas 46,47% dos deputados acompanharam a orientação do governo Lula em votações na Câmara; Rede e PCdoB são os mais “fiéis”.

Em relatório de análise técnica, o Itaú BBA destaca que a queda do último pregão anulou a tentativa de alta do Ibovespa ao marcar nova mínima da semana e do ano. “O Ibovespa permanece com risco de quedas acentuadas e encontrará próximos suportes em 120.000, 115.000 e 111.600 pontos – mínima de out/23”, aponta o relatório. “Em caso de recuperação, o índice encontra resistência inicial em 123.200 pontos. Se conseguir avançar, deverá abrir caminho para subir em busca das resistências em 125.400 e 126.500 – patamar que mantém o índice em tendência de baixa no curto prazo.”

“Sexta-feira foi um dia curioso, em que primeiramente uma leitura mais alta do que o esperado para os empregos americanos provocou uma valorização global do dólar, que se fortaleceu porque os dados reforçaram a interpretação de que o Federal Reserve não vai ter muito espaço para fazer cortes de juros no curto prazo e os juros americanos devem se manter mais altos por mais tempo”, explicou Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX. Depois, no final do dia, “tivemos um segundo movimento de piora nos preços dos ativos brasileiros, quando algumas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma reunião fechada com representantes do mercado financeiro, começaram a circular, dando conta de que o governo poderia flexibilizar um pouco a questão das metas orçamentárias e mais tarde, após o fechamento do mercado, o ministro Haddad deu declarações à imprensa, tentando realçar que suas falas foram mal interpretadas ou lidas equivocadamente e que ele não havia feito afirmações nesse sentido”. Então, segundo o analista, “a forte alta da sexta-feira pode se refletir numa correção nesta segunda, que também é um dia de agenda fraca, com poucos indicadores para o dia”.

No mês, a retirada totaliza R$ 1,56 bilhão. No ano, o saldo líquido acumulado no mercado secundário está negativo em R$ 37,461 bilhões.

Caio Megale, que participou nesta manhã do Morning Call da XP, afirma que está se vendo “devagarzinho o mercado se acomodar”. Para ele, o “mercado de trabalho está aquecido, o Fed tem que ser conservador, mas ele já virou.”

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 234 dias alterações nos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 167 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): -3%, ou -R$ 0,12 (sexta: -3% ou -R$ 0,12)
• Gasolina A (média nacional): -5%, ou -R$ 0,14 (sexta: -5% ou -R$ 0,16)

Os contratos vencem em 12 de junho, quarta-feira, quando entra o contrato para agosto, WINQ24.

Dificuldade de investidores brasileiros em acessarem mercado americano e diminuição de liquidez são algumas das explicações para movimentação.

O Banco Central Europeu deve aguardar antes de considerar outro corte nas taxas de juro, já que a inflação está longe de ser derrotada e as pressões dos preços podem ressurgir, disse o membro do BCE Peter Kazimir em um comunicado nesta segunda-feira. O BCE reduziu as taxas de juros de um nível recorde na quinta-feira mas não se comprometeu com qualquer movimento futuro, e os mercados continuam reduzindo suas expectativas de cortes, prevendo pouco mais do que apenas mais uma redução este ano. “Podemos nos dar ao luxo de aproveitar o verão (no Hemisfério Norte) sem nos apressarmos em tomar uma decisão”, disse Kazimir, um conservador declarado. “No outono, teremos muitas informações e dados novos sobre o desempenho da economia, a situação do mercado de trabalho e as perspectivas econômicas. “Setembro será um mês decisivo”, disse Kazimir. (Reuters)

Rodrigo Cohen traz o que esperar do bitcoin, Ibovespa, Vale e Petrobras nessa semana.

• Dólar para 2024: R$ 5,05 (sem mudanças)
• Dólar para 2025: R$ 5,09 (maior que os R$ 5,05 da semana anterior)
• Dólar para 2026: R$ 5,10 (sem alterações)
• Dólar para 2027: R$ 5,11 (maior que os R$ 5,10 da semana anterior)

• PIB para 2024: 2,09% (de 2,05% da semana passada)
• PIB para 2025: 2,00% (sem alterações)
• PIB para 2026: 2,00% (o mesmo do relatório anterior)
• PIB para 2027: 2,00% (sem mudanças)

• Selic para 2024: 10,25% (igual à última semana)
• Selic para 2025: 9,25% de 9,18% do relatório anterior
• Selic para 2026: 9% (sem mudanças)
• Selic para 2027: 9% (o mesmo do relatório anterior)

• IPCA para 2024: 3,90% de 3,88% da semana passada
• IPCA para 2025: 3,78% de 3,77% do relatório anterior
• IPCA para 2026: 3,60% (sem mudanças)
• IPCA para 2027: 3,50% (o mesmo da última semana)

Controladora das marcas Uniasselvi e UniCesumar, Vitru passou a enxergar mais oportunidades no mercado brasileiro de capitais.

A Irani Papel e Embalagens anunciou nesta segunda-feira que está avaliando ampliar sua capacidade em um novo ciclo de investimentos, se juntando a outras empresas do setor no Brasil que estão injetando recursos em seus parques industriais enquanto rivais no hemisfério norte fecham instalações. A Irani afirmou que o objetivo da chamada “Plataforma Neos” é atingir a terceira posição no ranking nacional dos produtores de embalagem de papelão ondulado, por meio de “expansão da base florestal, da produção de celulose fibra longa, da produção de papel para embalagens e da capacidade de produção de papelão ondulado”. A companhia afirmou ainda que está avaliando fontes “alternativas” de financiamento. A Irani comentou ainda que “atualmente continua na curva de captura dos retornos dos projetos da Plataforma Gaia e busca reduzir sua alavancagem”. (Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta semana, da Cúpula do G7, reunião de líderes das sete maiores economias do mundo. O evento ocorre de 13 a 15 de junho, em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A presença de Lula é a convite da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

A equipe econômica considera viável negociar um meio-termo para a medida que restringe o uso de créditos de PIS/Cofins, em face das resistências dos setores e do Congresso Nacional, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. No entanto, não pretende abrir mão de compensar a perda de receitas decorrente da desoneração da folha de pagamento para 17 setores e municípios com até 156 mil habitantes.

A Eletrobras informou nesta segunda-feira que assinou acordo para venda de seu portfólio de termelétricas para a Âmbar Energia, do grupo J&F. Segundo a companhia elétrica, o acordo tem valor total de 4,7 bilhões de reais, sendo 1,2 bilhão de reais em earn-out. A Âmbar assume imediatamente o risco de crédito dos contratos de energia associados a essas usinas, que somam 2 gigawatts (GW) de potência.

Na comparação anual, a economia contraiu 1,8% no primeiro trimestre, menos que os 2,0% observados na estimativa preliminar.

Valores que apontam a percepção com a situação atual permaneceram no vermelho, em -9,0 pontos, mas o componente de expectativas cresceu de 2,2 pontos para 10,0 pontos no mês.

Os preços do petróleo operam com leve alta após abertura negativa, uma vez que as expectativas de cortes nas taxas de juros foram adiadas após os fortes dados de emprego nos EUA na sexta-feira.

• Petróleo WTI, +0,09%, a US$ 75,60 o barril
• Petróleo Brent, +0,18%, a US$ 79,76 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,72%, a 839,50 iuanes, o equivalente a US$ 115,83

Os mercados europeus operam em baixa, com a reação dos investidores aos resultados das eleições para o Parlamento da União Europeia (UE) e ao apelo surpresa para eleições parlamentares pelo presidente francês Emmanuel Macron. Os primeiros resultados das eleições na UE indicam que os partidos populistas de extrema-direita poderão ter uma participação maior na elaboração de políticas europeias nos próximos cinco anos.

• FTSE 100 (Reino Unido): -0,30%
• DAX (Alemanha): -0,66%
• CAC 40 (França): -1,74%
• FTSE MIB (Itália): -0,79%
• STOXX 600: -0,58%

As bolsas do Japão e da Coreia do Sul fecharam sem direção única em meio a feriados na China, em Hong Kong e em Taiwan, assim como também na Austrália, onde fica o maior mercado acionário da Oceania. Em Tóquio, o índice japonês Nikkei subiu 0,92%, a 39.038,16 pontos, com a ajuda de ações financeiras e de eletrônicos, à medida que dados fortes do mercado de trabalho dos EUA impulsionaram os juros de títulos do governo do Japão (JGBs) e derrubaram o iene. Além disso, houve revisão para cima do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) japonês no trimestre até março, para contração anualizada de 1,8%.

• Shanghai SE (China), fechado por feriado
• Nikkei (Japão): -0,79%
• Hang Seng Index (Hong Kong): fechado por feriado
• Kospi (Coreia do Sul): -0,79%
• ASX 200 (Austrália): +0,49%

O IPC-S da primeira quadrissemana de junho de 2024 subiu 0,64% e acumula alta de 4,07% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Alimentação cuja taxa de variação passou de 0,72%, na quarta quadrissemana de maio de 2024 para 1,05% na primeira quadrissemana de junho de 2024. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cujo preço variou 6,89%, ante 5,54% na edição anterior do IPC-S.

A última decisão do Fed sobre as taxas e o CPI de maio, que são esperados na quarta-feira, podem ser testes importantes para os mercados, especialmente depois que o forte relatório de emprego (payroll) da última sexta-feira continuou a sugerir que o BC americano poderia adiar a redução das taxas. Os investidores analisarão as projeções atualizadas do Fed sobre o momento e o ritmo de cortes nos juros. Os mercados estão agora precificando apenas um corte nas taxas de juros este ano, em novembro, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.

• Dow Jones Futuro: -0,19%
• S&P 500 Futuro: -0,10%
• Nasdaq Futuro: -0,06%

Os índices futuros de Nova York e bolsas da Europa amanheceram no campo negativo nesta segunda-feira (10), no início de uma semana que será marcada pela decisão de juros decisão de juros do Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve, na quarta-feira (12). Embora a manutenção da taxa básica de juros por lá seja praticamente certa tanto nessa reunião quanto na próxima (em 31 de julho), as atenções estarão nas sinalizações de Jerome Powell, presidente do banco, sobre os próximos passos. Também na quarta-feira sai o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA. Na quinta-feira, será a vez do índice de preços ao produtor, de maio.
Por aqui, o destaque será a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), marcada para terça-feira (11). Já Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, deve atrair atenções dos investidores hoje com participação em eventos, enquanto, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reúne com Magda Chambriard, Presidente da Petrobras.

Investidores em Nova York esperavam que o mercado de trabalho nos EUA ficasse menos apertado, mas os números do payroll mostraram o contrário e bem acima do esperado. “Este relatório torna mais difícil para o Fed avançar no sentido de um corte nas taxas”, disse à CNBC Giuseppe Sette, presidente da Toggle AI. “Os próximos meses serão interessantes, pois a Fed terá de enfrentar o desempenho mais forte da economia dos EUA, limitando a sua capacidade de seguir o exemplo do BCE e cortar”. O Fed terá sua decisão sobre as taxas na próxima semana, após a sua reunião de política monetária de 11 a 12 de junho. Agora, com o mercado de trabalho demonstrando resiliência contínua, Wall Street parece focada na ideia de que a economia é suficientemente forte para continuar a crescer sem a ajuda de taxas de juro mais baixas. “Todos deveríamos estar felizes por termos uma economia forte”, disse também à CNBC Gary Cohn, ex-diretor do Conselho Econômico Nacional. “No final das contas, tudo gira em torno da economia, tudo gira em torno do crescimento do PIB, dos lucros corporativos, da saúde do consumidor, e isso sempre vencerá no longo prazo”.

O dólar voltou a acelerar diante do real, após a queda de ontem, em movimento similar ao da divisa norte-americana na comparação com as principais moedas do mundo, que ficou com o DXY em alta de 0,80%, após o payroll de maio vir mais forte do que o esperado. Na semana, o dólar acumulou alta de 1,40%.

• Venda: R$ 5,324
• Compra: R$ 5,324
• Mínima: R$ 5,242
• Máxima: R$ 5,327

Maiores baixas

Maiores quedas

Mais negociadas

• Máxima: 122.898,80
• Mínima: 120.679,06
• Diferença para a abertura: -2.131,61 pontos
• Volume: R$ 21,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (3): -0,05%
• Terça-feira (4): -0,19%
• Quarta-feira (5): -0,32%
• Quinta-feira (6): +1,23%
• Sexta-feira (7): -1,73%
• Semana: -1,09%
• Maio: -1,09%
• 2T24: -5,73%
• 2024: -10,00%

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