Dow Jones Futuro sobe após índice registrar maior sequência de perdas desde abril

Wall Street

Sem indicadores relevantes na agenda, os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (13), após o Dow Jones recuar cerca de 0,5% na véspera, registrando sua sexta queda consecutiva e marcando a sequência mais longa de perdas desde abril. O Nasdaq caiu quase 0,7%, encerrando abaixo da marca de 20.000 pontos, com ações de tecnologia, como as da Nvidia, em baixa, enquanto o S&P 500 recuou cerca de 0,5%.

Na semana, o Dow Jones caminha para um declínio de 1,6%, enquanto o S&P 500 aponta para uma queda de 0,6%. Já o Nasdaq apresenta desempenho superior, projetando um avanço semanal de 0,2%.

Os movimentos de quinta-feira foram influenciados por um relatório do índice de preços ao produtor de novembro, que superou as expectativas. Os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 242.000 na semana encerrada em 7 de dezembro, acima das estimativas dos economistas, que apontavam 220.000.

Estados Unidos

Um terceiro corte consecutivo na taxa de juros pelo banco central dos EUA é amplamente esperado na próxima semana, após o Banco Central Europeu atender às expectativas com uma redução de um quarto de ponto percentual na taxa de juros e o Banco Nacional Suíço surpreender com uma redução de 50 pontos-base na quinta-feira.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro: +0,17%
  • S&P 500 Futuro: +0,24%
  • Nasdaq Futuro: +0,47%

Ásia-Pacífico

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com as ações na China e em Hong Kong liderando os declínios da região. Isso ocorreu após a Conferência Central de Trabalho Econômico da China ter terminado sem apresentar detalhes concretos sobre estímulos fiscais, apesar de as autoridades terem prometido impulsionar o consumo. No entanto, a promessa de reduzir as taxas de política monetária, assim como as taxas de reserva dos bancos, levou os rendimentos dos títulos do governo chinês de 10 anos a caírem abaixo de 1,8% pela primeira vez na história.

Shanghai SE (China), -2,01%

Nikkei (Japão): 0,00%

Hang Seng Index (Hong Kong): -2,09%

Kospi (Coreia do Sul): +0,50%

ASX 200 (Austrália): -0,41%

Europa

Os mercados europeus operam mistos, com investidores à espera de dados da produção industrial da zona do euro.

O Banco Central Europeu cortou os custos de empréstimos em 25 pontos-base, como esperado, e indicou que pode fazer mais cortes em suas próximas reuniões. O Banco Nacional Suíço fez um corte de 50 pontos-base, mais do que o previsto.

Em indicadores, os investidores estarão atentos às atualizações mais recentes sobre a inflação na França e aos dados trimestrais do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido.

  • FTSE 100 (Reino Unido): +0,20%
  • DAX (Alemanha): +0,45%
  • CAC 40 (França): +0,08%
  • FTSE MIB (Itália): +0,19%
  • STOXX 600: -0,01%

Commodities

Os preços do petróleo caminhavam para um avanço semanal , já que a perspectiva de sanções mais rígidas dos EUA contra o Irã e a Rússia contrariava as preocupações persistentes em torno de um excesso global considerável no ano que vem.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, já que as últimas promessas do principal consumidor, a China, de mais estímulos para sustentar sua economia em dificuldades não impressionaram os investidores.

O minério de ferro de referência SZZFF5 para janeiro na Bolsa de Cingapura caía 2,32%, para US$ 103,6 a tonelada.

  • Petróleo WTI, +0,21%, a US$ 70,17 o barril
  • Petróleo Brent, +0,16%, a US$ 73,53 o barril
  • Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,12%, a 797,00 iuanes (US$ 109,45)

Bitcoin

  • Bitcoin (BTC), +0,33% a US$ 100.275,35 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

(Com Reuters)

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