O setor t\u00eaxtil \u00e9 uma das \u00e1reas da ind\u00fastria que registra mais mulheres em postos de trabalho. De acordo com dados da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira da Ind\u00fastria T\u00eaxtil e de Confec\u00e7\u00e3o (Abit), 60% da m\u00e3o de obra na cadeia t\u00eaxtil e de confec\u00e7\u00e3o \u00e9 preenchida por mulheres. Mesmo assim, ainda h\u00e1 \u00e1reas onde a ocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 maior pelos homens, uma vez que s\u00e3o fun\u00e7\u00f5es onde, originalmente, a m\u00e3o de obra masculina foi empregada.\u00a0<\/p>\n
\u00c9 o caso das \u00e1reas de Manuten\u00e7\u00e3o, onde h\u00e1 quase a totalidade de homens trabalhando. Mas, quase n\u00e3o \u00e9 o todo. Na Incofios, ind\u00fastria t\u00eaxtil catarinense que produz fios de algod\u00e3o, um nome se destaca na equipe de manuten\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica: Deborah Drielly. A \u00fanica mulher entre os profissionais dedicados a garantir o pleno funcionamento das engrenagens industriais, Deborah, 33 anos, \u00a0\u00e9 um exemplo de que n\u00e3o pode haver barreiras de g\u00eanero no mercado de trabalho.Com forma\u00e7\u00e3o em Engenharia de Produ\u00e7\u00e3o e p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Gerenciamento de Manuten\u00e7\u00e3o, Deborah n\u00e3o apenas ingressou nesse campo predominantemente masculino, mas tamb\u00e9m conquistou seu espa\u00e7o com excel\u00eancia. Ela atua como analista de manuten\u00e7\u00e3o, mas sua contribui\u00e7\u00e3o vai al\u00e9m das ferramentas e equipamentos.\u00a0<\/p>\n Trabalhando na \u00e1rea h\u00e1 uma d\u00e9cada, a profissional conta que enfrentou desafios significativos desde o in\u00edcio de sua carreira. Ao entrar na Incofios, recebeu a miss\u00e3o de implantar um sistema eficiente de gerenciamento de controle de manuten\u00e7\u00e3o. \u2019Foi um desafio grande, e hoje toda a manuten\u00e7\u00e3o, tanto corretiva quanto preventiva, \u00e9 gerenciada via sistema\u2019, destaca, orgulhosa de sua contribui\u00e7\u00e3o para a efici\u00eancia operacional da empresa.<\/p>\n Deborah reconhece que, historicamente, a manuten\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica \u00e9 um reduto masculino, mas isso n\u00e3o a impediu de trilhar seu caminho com determina\u00e7\u00e3o e habilidade. \u2019No in\u00edcio foi mais complicado, pois existe ainda um preconceito de mulher na \u00e1rea de manuten\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica, mas n\u00e3o deixei esse preconceito dominar\u2019, afirma com resili\u00eancia. Seu sucesso \u00e9 um testemunho n\u00e3o apenas de sua compet\u00eancia t\u00e9cnica, mas tamb\u00e9m de sua capacidade de quebrar estere\u00f3tipos.<\/p>\n Com sua experi\u00eancia e expertise, Deborah n\u00e3o apenas gerencia m\u00e1quinas, mas tamb\u00e9m quebra paradigmas. Ela \u00e9 um exemplo inspirador para outras mulheres que desejam ingressar em setores tradicionalmente dominados por homens. Sua presen\u00e7a no espa\u00e7o fabril n\u00e3o \u00e9 apenas um marco individual, mas uma afirma\u00e7\u00e3o de que a igualdade de g\u00eanero pode prosperar em todos os campos.\u00a0<\/p>\n<\/div>\n O conte\u00fado Mulheres rompem barreiras na ind\u00fastria t\u00eaxtil e atuam muito al\u00e9m das m\u00e1quinas de costura aparece primeiro em Hallo Magazine.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O setor t\u00eaxtil \u00e9 uma das \u00e1reas da ind\u00fastria que registra mais mulheres em postos de trabalho. De acordo com dados da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira da Ind\u00fastria T\u00eaxtil e de Confec\u00e7\u00e3o (Abit), 60% da m\u00e3o de obra na cadeia t\u00eaxtil e de confec\u00e7\u00e3o \u00e9 preenchida por mulheres. Mesmo assim, ainda h\u00e1… Continue lendo ![\"\"](\"https:\/\/hallomagazine.com.br\/wp-content\/uploads\/2024\/03\/unnamed-7-1024x682.jpg\")