{"id":122238,"date":"2025-03-31T11:08:19","date_gmt":"2025-03-31T14:08:19","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/122238"},"modified":"2025-03-31T11:08:19","modified_gmt":"2025-03-31T14:08:19","slug":"mercado-reduz-previsao-para-expansao-da-economia-em-2025","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/122238","title":{"rendered":"Mercado reduz previs\u00e3o para expans\u00e3o da economia em 2025"},"content":{"rendered":"
\u00a9 T\u00e2nia R\u00eago\/Ag\u00eancia Brasil\/Arquivo<\/p>\n
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A previs\u00e3o do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2025 foi reduzida, de acordo com dados do Boletim Focus<\/strong> , divulgados nesta segunda-feira (31), em Bras\u00edlia. A pesquisa \u00e9 realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de institui\u00e7\u00f5es financeiras para os principais indicadores econ\u00f4micos.<\/p>\n Para este ano, a estimativa para o crescimento da economia caiu de 1,98% para 1,97%. Para 2026, a proje\u00e7\u00e3o para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e servi\u00e7os produzidos no pa\u00eds – foi mantida em 1,6%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expans\u00e3o do PIB em 2% para os dois anos.<\/p>\n Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%<\/strong> <\/a> . O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expans\u00e3o desde 2021 quando o PIB alcan\u00e7ou 4,8%.<\/p>\n A previs\u00e3o da cota\u00e7\u00e3o do d\u00f3lar est\u00e1 em R$ 5,92 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 6.<\/strong> <\/p>\n A estimativa para o \u00cdndice Nacional de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo (IPCA) \u2013 considerado a infla\u00e7\u00e3o oficial do pa\u00eds \u2013 para 2025 foi mantida em 5,65% nesta edi\u00e7\u00e3o do Boletim Focus<\/strong> . Para 2026, a proje\u00e7\u00e3o da infla\u00e7\u00e3o ficou em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previs\u00f5es s\u00e3o de 4% e 3,78%, respectivamente.<\/p>\n A estimativa para 2025 est\u00e1 acima do teto da meta de infla\u00e7\u00e3o que deve ser perseguida pelo BC<\/strong> . Definida pelo Conselho Monet\u00e1rio Nacional (CMN), a meta \u00e9 de 3%, com intervalo de toler\u00e2ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior \u00e9 1,5% e o superior 4,5%.<\/p>\n Puxada pela alta da energia el\u00e9trica, em fevereiro a infla\u00e7\u00e3o oficial ficou em 1,31%<\/a> , de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE). \u00c9 o maior resultado desde mar\u00e7o de 2022 quando tinha marcado 1,62%, e o mais alto para um m\u00eas de fevereiro desde 2003 (1,57%). Em 12 meses, o IPCA soma 5,06%.<\/p>\n Para alcan\u00e7ar a meta de infla\u00e7\u00e3o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b\u00e1sica de juros, a Selic, definida em 14,25% ao ano pelo Comit\u00ea de Pol\u00edtica Monet\u00e1ria (Copom). <\/strong> <\/p>\n A alta do pre\u00e7o dos alimentos e da energia<\/a> e as incertezas em torno da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros em um ponto percentual na reuni\u00e3o da semana passada, o quinto aumento seguido da Selic em um ciclo de contra\u00e7\u00e3o na pol\u00edtica monet\u00e1ria<\/a> .<\/p>\n Em comunicado, o Copom informou que a economia brasileira est\u00e1 aquecida, apesar de sinais de modera\u00e7\u00e3o na expans\u00e3o<\/strong> . Segundo o colegiado, a infla\u00e7\u00e3o cheia e os n\u00facleos (medida que exclui pre\u00e7os mais vol\u00e1teis, como alimentos e energia) continuam em alta. O \u00f3rg\u00e3o alertou que existe o risco de que a infla\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os continue alta e informou que continuar\u00e1 a monitorar a pol\u00edtica econ\u00f4mica do governo.<\/p>\n Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s pr\u00f3ximas reuni\u00f5es, o Copom informou que elevar\u00e1 a Selic \u201cem menor magnitude\u201d<\/a> na reuni\u00e3o de maio e n\u00e3o deixou pistas para o que acontecer\u00e1 depois disso. Al\u00e9m de esperada pelo mercado financeiro, a eleva\u00e7\u00e3o em um ponto havia sido anunciada pelo Banco Central na reuni\u00e3o de janeiro.<\/p>\n At\u00e9 o fim deste ano, a estimativa do mercado financeiro \u00e9 que a taxa b\u00e1sica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previs\u00e3o \u00e9 que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.<\/p>\n Quando o Copom aumenta a taxa b\u00e1sica de juros a finalidade \u00e9 conter a demanda aquecida<\/strong> , e isso causa reflexos nos pre\u00e7os porque os juros mais altos encarecem o cr\u00e9dito e estimulam a poupan\u00e7a. Mas, al\u00e9m da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl\u00eancia, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas tamb\u00e9m podem dificultar a expans\u00e3o da economia.<\/p>\n Quando a taxa Selic \u00e9 reduzida a tend\u00eancia \u00e9 que o cr\u00e9dito fique mais barato, com incentivo \u00e0 produ\u00e7\u00e3o e ao consumo, reduzindo o controle sobre a infla\u00e7\u00e3o e estimulando a atividade econ\u00f4mica.<\/strong> <\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" \u00a9 T\u00e2nia R\u00eago\/Ag\u00eancia Brasil\/Arquivo A previs\u00e3o do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2025 foi reduzida, de acordo com dados do Boletim Focus , divulgados nesta segunda-feira (31), em Bras\u00edlia. A pesquisa \u00e9 realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de institui\u00e7\u00f5es financeiras para os principais… Continue lendo Infla\u00e7\u00e3o<\/h2>\n
Juros b\u00e1sicos<\/h2>\n
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