Medidas comerciais entram em vigor a partir de meia noite desta quinta-feira (3); veja poss\u00edveis impactos na economia brasileira<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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Apesar de ter assinado o Estatuto de Roma \u2014 documento fundador do TPI \u2014 em 1999 e ratificado em 2001, a Hungria nunca incorporou o tratado \u00e0 sua legisla\u00e7\u00e3o interna, o que, segundo o governo, impede a aplica\u00e7\u00e3o de qualquer decis\u00e3o do TPI no pa\u00eds. <\/p>\n

\u201cA lei nunca foi promulgada\u201d, refor\u00e7ou Gergely Guly\u00e1s, chefe de gabinete de Orb\u00e1n.<\/p>\n

Nesta quinta-feira, Guly\u00e1s confirmou que o governo come\u00e7ar\u00e1 oficialmente o processo de retirada, ap\u00f3s Orb\u00e1n questionar o papel da Hungria no tribunal. O premi\u00ea h\u00fangaro j\u00e1 havia sinalizado a sa\u00edda em fevereiro, ap\u00f3s os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, imporem san\u00e7\u00f5es ao procurador do TPI, Karim Khan.<\/p>\n

\u201c\u00c9 hora de a Hungria revisar o que estamos fazendo em uma organiza\u00e7\u00e3o internacional que est\u00e1 sob san\u00e7\u00f5es dos EUA\u201d, escreveu Orb\u00e1n na rede social X (antigo Twitter).<\/p>\n

O projeto de lei que inicia o per\u00edodo formal de retirada de um ano do tribunal dever\u00e1 ser aprovado com facilidade no parlamento h\u00fangaro, dominado pelo partido Fidesz, liderado por Orb\u00e1n.<\/p>\n

A Hungria tem sido um aliado consistente de Israel na Uni\u00e3o Europeia e j\u00e1 atuou diversas vezes para bloquear resolu\u00e7\u00f5es do bloco que criticavam as a\u00e7\u00f5es militares israelenses. A visita de Netanyahu a Budapeste refor\u00e7a essa alian\u00e7a e destaca o isolamento do TPI entre governos populistas de direita.<\/p>\n<\/p>\n